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Matos & Baião, Limitada

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Matos & Baião, Limitada

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-MB

Código de referência Nyron

IGCS/MB

Título

Matos & Baião, Limitada

Datas de produção

1925-03-19  a  1941-03-29 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

No dia 02 de setembro de 1915 foi constituída uma casa bancária, por escritura realizada no Cartório Notarial de Victor Castro da Fonseca, de Faro, denominada de Matos & Baião, Limitada. Na sua fundação estiveram envolvidos um conjunto de notáveis da praça: Virgílio Francisco dos Ramos Inglês, João Franco Pereira de Matos, Filipe César Augusto Baião, José Francisco Pereira de Matos, João Custódio da Rosa Cruz Baião e Manuel Evaristo Penteado. Com a sede na Rua do Lethes, em Faro, a sociedade por quotas de responsabilidade limitada constituiu-se com o capital social de 100.000$00, tendo por objeto o exercício de operações bancárias, podendo exercer qualquer outro ramo de atividade desde que de comum acordo dos sócios. Iniciaram a atividade em meados de outubro de 1915. Reinava então grande entusiasmo nos meios locais, uma vez que publicitavam a realização de todas as operações bancárias nas melhores condições, aos câmbios, cotações e taxas dos bancos de Lisboa. De início, a casa bancária conheceu um forte incremento e uma boa recetividade por parte da população, captando novos clientes e passando a dispor de agentes em algumas localidades algarvias. Em 1920, já dispunha de agentes em Loulé e Tavira.Em 11 de julho de 1924, o pacto social da firma foi reformado, pois o sócio Manuel Penteado cedeu a sua quota a João Franco Pereira de Matos, que fortaleceu a sua posição na casa bancária.Em março de 1925 requereram o registo da firma para o exercício do comércio bancário, ao abrigo do Decreto nº 10474, publicado no Diário do Governo de 17 de janeiro desse ano.Em 1931, uma grave crise económica e financeira grassava no País, reflexo da crise internacional provocada pela grande depressão de 1929. No Algarve, a casa Manuel Dias Sancho suspendera pagamentos e um clima de desconfiança pairava sobre as instituições financeiras nacionais. Em março desse ano foi realizada uma auditoria às contas da firma Matos & Baião, Limitada, verificando-se dificuldade de liquidez. Em novembro de 1931 e setembro de 1932 novas auditorias confirmavam a situação problemática da casa bancária algarvia: embora a recuperar lentamente, a situação não era animadora. Este facto foi reforçado nos anos seguintes por novas auditorias e, em 1939 a situação piorou.Face ao regime de falência em que vinha vivendo ao longo de toda a década de 30, em 1940, a casa bancária Matos & Baião, Limitada foi incorporado no Banco do Algarve.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

BP/SB/BALG - Banco do Algarve.