Arquivo Histórico
PT | EN

Almeida, Basto & Piombino & Companhia

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Almeida, Basto & Piombino & Companhia

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-ABP

Código de referência Nyron

IGCS/ABP

Título

Almeida, Basto & Piombino & Companhia

Datas de produção

1922-09-23  a  1972-03-01 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

Extensões

2 Capilhas
6,5 Unidades de medidas

História administrativa/biográfica/familiar

A firma Almeida, Basto & Piombino & Companhia nasce da fusão de duas importantes casas da praça financeira de Lisboa: a firma cambista Almeida, Limitada e a casa bancária Basto & Piombino.As origens da firma Almeida, Limitada remontam a 01 de junho de 1923 e ao desenvolvimento do negócio cambista da firma A. J. d’Almeida & Companhia, entidade criada por António Jacinto de Almeida (antigo funcionário da casa Borges & Irmão), e por José Ricardo Domingues. Devido a problemas de gestão a sociedade é extinta em 02 de novembro de 1929. Em novembro de 1930, António Jacinto de Almeida, que manteve a atividade cambista em nome individual, pretendendo criar uma nova entidade, requere a constituição de uma sociedade por quotas sob a designação de Almeida, Limitada. Autorizada a constituição pela Inspeção do Comércio Bancário, em 04 de agosto de 1931 é lavrada a escritura que estabelece a firma Almeida, Limitada, com o capital de 120.000$00. Desta sociedade, para além de António Jacinto de Almeida, faziam parte Manuel Joaquim da Silva e César Alberto de Almeida. A sede estava instalada na rua do Ouro, em Lisboa. Em 27 de fevereiro de 1937 a quota de Manuel Joaquim da Silva é cedida a José Gonçalves Carneiro, e em 01 de julho de 1941 a sociedade é dissolvida para ser fundida na futura Almeida, Basto & Piombino & Companhia.A fundação da firma Basto & Piombino, sociedade em nome coletivo e escritório na Rua de S. Paulo, data de 1881. Contudo, as suas origens estavam alicerçadas em outras casas mais antigas, de que era sucessora. Foi uma das casas de câmbios mais conceituadas da cidade de Lisboa. Em 1922 requere o estabelecimento de caução e autorizações especiais para executar algumas atividades bancárias e operações cambiais com o estrangeiro, com quem mantinha fortes relações comerciais, sendo agentes da companhia de seguros inglesa “Royal Insurance Company Limited”. Devido ao caráter particular das operações que realizava, foi estabelecida uma caução de 100.000$00. Em 1922 eram sócios da casa bancária D. Isilda Piombino Pinto Basto e seus filhos, João, Fernando e Carlos Pinto Basto estando o capital social fixado em 40.000$00. Em 1934 são detetados alguns problemas e os ajustes às novas exigências legislativas foram esquecidos continuamente. No final da década, a atividade da casa bancária era já bastante diminuta, cingindo-se à gestão da sua carteira comercial e aos clientes mais antigos. Em março de 1941 é requerida a fusão com a casa cambista Almeida, Limitada, entidade esta que iria ser extinta pela transformação da sociedade Basto & Piombino. Com esta fusão pretendeu-se dar novo incremento à atividade bancária da casa e dotá-la de uma nova robustez financeira, através do aumento do capital social, necessário ao cumprimento das alterações legislativas. Em 02 de julho de 1941 é publicada em Diário do Governo a autorização para a transformação da casa bancária Basto & Piombino e a alteração da razão social para Almeida, Basto & Piombino & Companhia, com o consequente aumento de capital. Nesse mesmo dia é celebrada a escritura de cessão de quotas e alteração da denominação da sociedade tendo ficado como sócios da casa bancária Almeida, Basto & Piombino & Companhia - Ricardo Ferreira Pinto Basto, António Jacinto de Almeida, José Gonçalves Carneiro e César Alberto da Silva Almeida. A sociedade manteve a sua sede na Rua de São Paulo mas passava a ter um estabelecimento na Rua do Ouro, onde antes estava instalada a firma Almeida, Limitada. O seu objeto comercial mantinha-se no exercício de qualquer ramo do comércio, incluindo o bancário. Com a fusão das duas casas, o capital social é elevado para 6.111.000$00. A sociedade mantinha-se juridicamente como sociedade coletiva de responsabilidade ilimitada.Em breve, a casa bancária deixará os escritórios da Rua de São Paulo para fixar-se na Rua do Ouro, um lugar mais central e próspero para a atividade comercial desenvolvida.Algumas alterações à composição social da casa bancária vão surgindo pelos falecimentos de António Jacinto de Almeida e de Ricardo Ferreira Pinto Basto e, em 1948, é requerida a admissão de um novo sócio: Fernando de Vasconcelos Belard, que também era sócio gerente da firma Cardoso, Limitada. Autorizada a mudança estatutária pela Inspeção, a sociedade ficou constituída por D. Branca da Conceição Silva e Almeida, José Gonçalves Carneiro, César Alberto da Silva Almeida, Rui Vasques Ferreira Pinto Basto e Fernando de Vasconcelos Belard, mantendo-se o capital social inicial. No decurso da sua existência, a casa bancária foi-se consolidando, o que permitiu que o negócio fosse florescendo ao longo dos anos e em 07 de novembro de 1961, a alteração do pacto social verificada reforça o capital social para os 10.000.000$00. Com o desenvolvimento que a atividade bancária teve na década de 60 do século XX e que resultou na multiplicidade de agências e sucursais a par da fusão e concentração de capitais em instituições mais sólidas, o ano de 1972 foi decisivo para a instituição que, a 04 de abril desse ano, veio a ser incorporada no Banco do Alentejo, que viu assim a possibilidade de abertura de uma agência em Lisboa.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores consultar BP/SB/BALEN - Banco do Alentejo.