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Manuel João Telhada

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Manuel João Telhada

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-MJT

Código de referência Nyron

IGCS/MJT

Título

Manuel João Telhada

Datas de produção

1925-04-15  a  1941-10-09 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

Em 02 de janeiro de 1920 foi criada a firma em nome individual Manuel João Telhada, com um capital realizado de 368.453$30.Por alteração ao pacto social, em 02 de janeiro de 1925, o capital da firma foi elevado para 2.500.000$00. Tinha a sede na Rua Luís de Camões, em Santarém e, um estabelecimento no Largo Passos Manuel, na mesma cidade. Executava todas as operações bancárias em geral, com exceção do comércio de cambiais. Não possuía filiais nem agências no País ou no estrangeiro. Inserida num meio essencialmente agrícola, a casa bancária Manuel João Telhada foi um precioso instrumento no auxílio aos trabalhadores rurais e à agricultura local. Para continuar a exercer legalmente a atividade bancária, em abril de 1925, Manuel João Telhada requereu o seu registo junta da Inspeção do Comércio Bancário e, em maio de 1929, possuía já uma importante rede de correspondentes no País. Com a crise económica e financeira dos finais da década de 20, princípios da de 30, a sua situação era já, complicada. Nos princípios de março de 1931, as contas da casa bancária foram verificadas pela Inspeção do Comércio Bancário que confirmou a precária situação. Em 09 de março de 1931, face ao pânico instalado entre a população e o consequente levantamento dos depósitos, Manuel João Telhada vê-se obrigado a suspender pagamentos. Por Portaria de 18 de março de 1931, publicada em Diário do Governo, II série, de 20 de março, foi nomeado Comissário do Governo José Vicente de Paulo Jardim, que se manteve em funções até à data do seu falecimento. Foi nomeado para o seu lugar, por Portaria de 26 de março de 1932, Manuel Veloso.Visto a casa bancária não estar em situação de falência, por Portaria de 10 de outubro de 1931, publicada no Diário do Governo nº 238, de 14 de outubro, foi sancionada a reconstituição da instituição, nos termos do acordo de credores que fora estabelecido. A Portaria de 07 de junho de 1933 mandou proceder à imediata liquidação da casa bancária, uma vez que não estava a ser cumprido o acordo de credores, tendo-lhe sido retirada a licença para o exercício da atividade bancária. Para a Comissão Liquidatária foram nomeados Arnaldo Fragateiro de Pinho Branco, por parte dos credores, e Manuel João Telhada, pela firma. Este último foi substituído por Josué Paula da Cunha (Portaria de 08 de agosto de 1933). A Comissão Liquidatária esteve em funções até 31 de outubro de 1935, quando é extinta, passando as funções para o Comissário do Governo.Devido à morosidade na resolução de processos judiciais, a liquidação prolongou-se a finais de abril de 1938, quando a 28 desse mês, deu entrada na Inspeção do Comércio Bancário, o relatório final e as contas da liquidação.Por terem sido aprovadas as contas e finalizado o processo de liquidação, foi exonerado o Comissário do Governo, por Portaria de 04 de agosto de 1938, publicada no Diário do Governo de 08 do mesmo mês.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma