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M. A. Martins Pereira

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M. A. Martins Pereira

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-MAMP

Código de referência Nyron

IGCS/MAMP

Título

M. A. Martins Pereira

Datas de produção

1925-04-17  a  1940-04-30 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

As origens da casa M. A. Martins Pereira remontam à atividade comercial iniciada por José Sales Henriques que, nas Caldas da Rainha, era agente da Companhia de Tabacos de Portugal e representava bancos e casas bancárias nacionais. Com a evolução do negócio, a estrutura societária foi mudando e a firma alterou a sua denominação social para Viúva & Filhos de José Sales Henriques, Sucessor, M. A. Martins Pereira. Em março de 1925 a firma tinha por capital social 400.000$00, tendo requerido junto da tutela autorização para a continuidade do negócio bancário. Em 1928, a razão social é alterada para M. A. Martins Pereira e transformada numa sociedade em nome individual, alterando o capital social para 1.000.000$00. Com a sede instalada na Rua Cândido dos Reis, nas Caldas da Rainha, em 1929 a casa bancária detinha já uma filial no Bombarral e correspondentes nas zonas limítrofes.Em 02 de março de 1929, requereu autorização para o exercício da atividade cambista, o que lhe foi deferido por Despacho de 12 de março, tendo-lhe sido fixada a caução de 500.000$00. A crise económica e financeira, sobrevinda com a Grande Depressão de 1929, trouxe dificuldades acrescidas às pequenas instituições financeiras. Os primeiros anos da década de 30 foram especialmente difíceis agravados pela crise no setor agrícola.Em outubro de 1934, as inspeções davam conta da diminuição progressiva do afluxo de capitais à instituição. Em 1935 a situação agravou-se. Em 28 de dezembro de 1936, M. A. Martins Pereira desiste do negócio de cambiais, requerendo o levantamento da caução prestada, o que lhe foi concedido por Despacho de 4 de abril de 1937 (Diário do Governo, II série, de 28 de abril de 1937). Dado que a situação financeira da firma piorava e face à grave situação vivida, em 1940, a casa bancária das Caldas da Rainha acabou por ser absorvida pela casa Raposo de Magalhães.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores, ver IGCS/BRM - Banco Raposo de Magalhães.