Em outubro de 2019, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 724,6 mil milhões de euros, dos quais 319,5 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 405,2 mil milhões de euros ao setor privado.
Relativamente a setembro de 2019, o endividamento do setor não financeiro desceu 1,2 mil milhões de euros. Esta redução deveu-se à descida de 0,7 mil milhões de euros no endividamento do setor privado e de 0,5 mil milhões de euros do endividamento no setor público (Gráfico 1).
A redução do endividamento do setor privado resultou, sobretudo, do decréscimo do endividamento das empresas privadas face ao setor financeiro e ao exterior, na ordem dos 0,9 mil milhões de euros. Esta redução foi parcialmente compensada pelo aumento do endividamento dos particulares face ao setor financeiro em cerca de 0,1 mil milhões de euros.
A diminuição do endividamento do setor público traduziu-se, principalmente, na redução do endividamento face ao setor financeiro (1,0 mil milhões de euros), que foi parcialmente compensada pelo incremento do endividamento face às administrações públicas, empresas e ao exterior (Gráfico 2).
Em outubro, a taxa de variação anual (tva) do endividamento total das empresas privadas foi de 1,1%, menos 0,5 pontos percentuais (pp) do que o registado no mês anterior. A tva do endividamento total dos particulares aumentou 0,1 pp, para 0,6%.
Próxima atualização: 22 jan. 2020
(1) As taxas de variação anual do endividamento pretendem aferir a evolução do endividamento total (incluindo empréstimos, títulos de dívida e créditos comerciais) captado pelo setor privado não financeiro junto dos restantes setores institucionais (informação em base consolidada). As tva são calculadas com base num índice construído a partir de transações derivadas, i.e. variações de posições em fim de período corrigidas de reclassificações, abatimentos ao ativo, reavaliações cambiais e de preço e de outras variações que não sejam devidas a transações financeiras.