Em setembro de 2019, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 725,8 mil milhões de euros, dos quais 319,9 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 405,9 mil milhões de euros ao setor privado.
Relativamente a agosto de 2019, o endividamento do setor não financeiro aumentou 1,9 mil milhões de euros. Este aumento deveu-se, essencialmente, ao acréscimo de 1,7 mil milhões de euros no endividamento do setor privado e de 0,2 mil milhões de euros no endividamento do setor público (Gráfico 1).
O aumento do endividamento do setor privado resultou, sobretudo, do incremento do endividamento das empresas privadas face ao exterior, na ordem dos 1,5 mil milhões de euros. Adicionalmente, o endividamento dos particulares face ao setor financeiro aumentou 0,2 mil milhões de euros.
A subida do endividamento do setor público traduziu-se, principalmente, no acréscimo do endividamento face ao exterior (1,1 mil milhões de euros), que foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento face ao setor financeiro (0,8 mil milhões de euros) (Gráfico 2).
Em setembro, a taxa de variação anual (tva) do endividamento total das empresas privadas foi de 1,5%, menos 0,1 pontos percentuais (pp) do que o registado no mês anterior. A tva do endividamento total dos particulares aumentou 0,2 pp, para 0,5%.
Próxima atualização: 19 dez. 2019
(1) As taxas de variação anual do endividamento pretendem aferir a evolução do endividamento total (incluindo empréstimos, títulos de dívida e créditos comerciais) captado pelo setor privado não financeiro junto dos restantes setores institucionais (informação em base consolidada). As tva são calculadas com base num índice construído a partir de transações derivadas, i.e. variações de posições em fim de período corrigidas de reclassificações, abatimentos ao ativo, reavaliações cambiais e de preço e de outras variações que não sejam devidas a transações financeiras.