No segundo trimestre de 2019, a rendibilidade do ativo (EBITDA2 / ativo) das empresas não financeiras situou-se em 7,7%, valor idêntico ao verificado no trimestre anterior mas inferior aos 7,9% registados no final de 2018.
Em comparação com o final de 2018, a rendibilidade das empresas privadas decresceu nos setores das indústrias, da eletricidade, gás e água, do comércio e dos outros serviços. Os setores da construção, dos transportes e armazenagem e das sedes sociais apresentaram aumentos no mesmo período. As empresas públicas3 apresentaram uma redução da rendibilidade de 0,1 pp, para 5,4%. Por classe de dimensão, a rendibilidade das PME4 não se alterou, situando-se nos 6,8%, e a das grandes empresas diminuiu 0,7 pp, para 9,7%.
A autonomia financeira (capital próprio / ativo) fixou-se em 38,0%, o que corresponde a um aumento de 0,4 pp face ao final de 2018. Este aumento foi transversal à maioria dos setores de atividade económica com exceção dos setores da eletricidade, gás e água e das sedes sociais que apresentaram reduções de 0,1 e 0,4 pp, respetivamente. No setor da construção a autonomia financeira não se alterou. O peso dos financiamentos obtidos no ativo diminuiu 0,2 pp, para 33,8% no final do segundo trimestre do ano (Gráfico 1).