
Os novos empréstimos e os reembolsos antecipados de crédito para habitação reduziram-se no início da pandemia, recuperando na segunda metade de 2020
04.06.2021
Em 2020, as moratórias contribuíram para reduzir os reembolsos de crédito para aquisição de habitação. Contudo, mesmo corrigindo este efeito, os montantes vivos dos empréstimos para habitação aumentaram ao longo do ano, acelerando no segundo semestre.
Os fluxos de crédito para habitação registaram alterações significativas ao longo de 2020. No segundo trimestre, as restrições à mobilidade e ao normal funcionamento da atividade, os receios de contágio e a elevada incerteza contribuíram para que as famílias tenham adiado decisões de compra de casa ou de reembolsos antecipados de empréstimos. Neste período os novos empréstimos para habitação e os reembolsos antecipados registaram uma redução significativa. A partir do terceiro trimestre, com uma melhoria na situação sanitária e a recuperação da atividade, assistiu-se a um aumento dos fluxos associados ao crédito para habitação. Em dezembro de 2020, o montante de novos empréstimos para habitação era mais elevado do que no período anterior à pandemia, acompanhando a evolução do valor das transações de alojamentos familiares.
Para mais detalhes consultar a Caixa 2 “Alterações nos fluxos de crédito para habitação” do Boletim Económico do Banco de Portugal de maio de 2021.
Preparado por Sónia Costa e Luís Martins. As análises, opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem necessariamente com os do Banco de Portugal ou do Eurosistema.
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