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Um Indicador de Risco Sistémico Baseado no Modelo de Dívida Contingente

Ano de Divulgação 
2011
Resumo 
Este artigo apresenta um novo indicador de risco sistémico assente no modelo de dívida contingente. O modelo proposto adapta o trabalho de Gray, Merton e Bodie (2007) às características de um país da área do euro. Posteriormente, com base nos balanços intersetoriais e assumindo um mecanismo de transmissão de choques onde todos os ativos são constantemente valorizados a preços de mercado, consideram-se todas as combinações de choques em diversas dimensões capazes de esgotar a base de capital de pelo menos um dos setores institucionais. A probabilidade destes choques acontecerem é de seguida estimada. A metodologia proposta é aplicada à economia portuguesa no período entre 2002 e 2010. Para tal, consideraram-se choques em sete dimensões, os quais podem ser divididos em dois tipos: choques no capital próprio de alguns setores (sociedades não financeiras, instituições financeiras, sociedades de seguros e administrações públicas) e choques nos passivos (sociedades não financeiras e particulares). No caso de choques sobre os passivos de particulares, distinguiram-se os passivos relacionados com hipotecas residenciais dos restantes. O indicador desenvolvido aponta para um elevado nível de risco sistémico desde o final de 2007.
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