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O poder preditivo dos determinantes do crescimento das vendas

Ano de Divulgação 
2023
Resumo 
Este artigo apresenta um modelo de regressão em painel para avaliar o poder preditivo dos determinantes do crescimento das vendas das empresas citados na literatura. O modelo é estimado com dados de 189 mil empresas para o período entre 2008 e 2021. Os resultados apontam para uma relação negativa com a dimensão, idade (empresa, trabalhadores e gestores), género dos trabalhadores e gestores (mulheres) e produtividade, e uma relação positiva com o acesso a financiamento externo, rendibilidade, inclusão num grupo económico, o acionista ser simultaneamente funcionário da empresa, formação dos trabalhadores, fluxos de investimento e financiamento desfasados, bem como mudanças no contexto externo (indústria, local e macroeconómico). A relação com a alavancagem é côncava e depende da composição da dívida. O efeito da autocorrelação depende do setor de atividade, sendo tipicamente positivo nas empresas de maior dimensão. A especificação utilizada é superior à de um modelo alternativo em que a taxa de crescimento das vendas é igual para todas as empresas. As variáveis relacionadas com o contexto externo são as que mais contribuem para o desempenho do modelo, em particular a taxa de crescimento da procura interna e das exportações. Com exceção das variáveis relacionadas com o investimento, a maioria das outras variáveis citadas na literatura tem um poder preditivo negligenciável.
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