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O Comportamento dos Bancos Domésticos e não Domésticos na Concessão de Crédito à Habitação: Uma

Ano de Divulgação 
2011
Resumo 
As instituições financeiras não domésticas têm tido um papel importante na suavização do processo de desalavancagem da economia portuguesa, contribuindo em particular para uma menor desaceleração do crédito à habitação. O peso dos novos empréstimos concedidos por bancos não domésticos aumentou significativamente ao longo de 2010. Adicionalmente, os bancos não domésticos têm praticado taxas de juro mais reduzidas nos novos empréstimos do que os bancos domésticos. A diferença entre as taxas, o que se intensificou em meados de 2010, com o agravamento da crise da dívida soberana. Neste artigo utilizam-se dados microeconómicos relativos a novos contratos de crédito à habitação para analisar se os bancos domésticos e não domésticos têm um comportamento diferenciado relativamente à restritividade aplicada na concessão de crédito. Os resultados apontam para que os bancos domésticos sejam mais sensíveis ao grau de risco dos devedores do que os não domésticos. Este comportamento ter-se-á acentuado no período de alargamento do diferencial de taxas de juro entre os bancos domésticos e não domésticos.
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