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Concorrência na economia portuguesa: margens preço-custo estimadas com mercados de trabalho imperfeitos

Ano de Divulgação 
2013
Resumo 
Este artigo estima as margens preço-custo para os mercados portugueses num contexto de concorrência imperfeita nos mercados de trabalho. A base de dados utilizada inclui virtualmente o universo das empresas portuguesas para o período 2006-2009. Os resultados rejeitam fortemente a hipótese de concorrência perfeita nos mercados de trabalho e do produto. As margens preço-custo estimadas são muito heterogéneas entre mercados e a média para o total da economia varia entre 25 e 28 por cento, dependendo das variáveis utilizadas para ponderar cada mercado. Adicionalmente, o setor transacionável apresenta uma margem preço-custo inferior à do setor não-transacionável. De acordo com a metodologia utilizada, o poder negocial dos trabalhadores na economia portuguesa é aproximadamente 13 por cento, sem uma clara distinção entre o setor transacionável e não-transacionável. Finalmente, o poder negocial dos trabalhadores é positivamente correlacionado com as margens preço-custo.
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