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Avaliação da exposição do sistema bancário português a sociedades não financeiras sensíveis aos riscos climáticos de transição

Autores 
Ana Margarida Carvalho
Ricardo Marques
Ano de Divulgação 
2021
Código JEL 
G21 - Banks; Other Depository Institutions; Mortgages
Q54 - Climate; Natural Disasters
Resumo 
As alterações climáticas são uma fonte de riscos para a estabilidade financeira. Neste artigo é apresentada uma quantificação da exposição do sistema bancário português às sociedades não financeiras (SNF) sensíveis aos riscos originados pela transição para uma economia de baixo carbono. Os resultados sugerem que cerca de 60% das exposições dos bancos a SNF se encontra em setores relevantes para a política climática (CPRS), sobretudo nos setores dedicados à construção, transação e exploração de imóveis e, em menor medida, nos setores associados à produção e utilização de meios de transporte e nas indústrias intensivas em energia. Este artigo apresenta também uma metodologia para estimar as emissões diretas de gases com efeito de estufa (GEE), por setor de atividade, das SNF residentes com financiamento bancário. O cálculo das intensidades carbónicas com base nestas estimativas revela que cerca de 60% das exposições dos bancos a SNF se encontra abaixo da mediana deste indicador. Este resultado é consistente com a maior concentração das exposições em setores relevantes para a política climática, mas com menores emissões diretas de GEE.
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