O indicador compósito de competitividade combina dados agregados anuais dos 27 Estados-membros da UE para um conjunto de variáveis relacionadas com a competitividade, organizadas em quatro grandes dimensões: i) estabilidade macroeconómica e distribuição de rendimento; ii) educação e inovação; iii) investimento e infraestruturas; iv) instituições e mercados. A métrica do indicador consiste na distância face ao país com melhor desempenho relativamente ao intervalo entre o melhor e o pior desempenho. São atribuídos pesos idênticos a cada dimensão e a cada variável dentro da respetiva dimensão.

Em 2021 o indicador apresentou uma melhoria, mantendo a trajetória ascendente iniciada em 2015. No entanto, o nível do indicador encontra-se ainda bastante abaixo do verificado nos países com os melhores desempenhos na UE-27. Em termos das quatro dimensões consideradas, observam-se progressos em três delas, sobretudo na educação e inovação, mas existiu uma ligeira deterioração em termos de instituições e mercados em 2021.

Para mais detalhes, ver artigo “A competitividade da economia portuguesa: Uma leitura baseada num indicador compósito”, Revista de Estudos Económicos, volume VIII - N.º 2.

Preparado por João Amador e Guida Nogueira. As análises, opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem necessariamente com as do Banco de Portugal, do Ministério da Economia ou do Eurosistema.

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