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Economia numa imagem

Os efeitos de contágio entre as componentes do índice de preços no consumidor aumentaram no período pós-pandemia

20.01.2023

Economia numa imagem: Os efeitos de contágio entre as componentes do índice de preços no consumidor aumentaram no período pós-pandemia

 

A intensidade e a abrangência das pressões inflacionistas aumentaram ao longo de 2022, para o que contribuiu a propagação da subida dos preços de bens energéticos e alimentares às restantes categorias de bens e serviços do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC). Para analisar os efeitos de contágio entre as componentes do IHPC, foi estimado um modelo que permite medir o impacto da evolução dos preços de cada componente nas variações de preços das restantes.

A análise confirma o aumento das dinâmicas de interligação no período recente. Na década que precedeu a pandemia, a categoria dos bens energéticos foi a que mais efeitos indiretos transmitiu para os outros bens e serviços. Os bens alimentares foram também centrais na explicação da variação dos preços. Ao incluir dados até agosto de 2022, os bens industriais não energéticos assumem maior importância como origem de pressões inflacionistas, aumentando ainda a relevância dos efeitos desencadeados pelos bens alimentares transformados e energéticos.

 

 

Para mais detalhes, ver a Caixa 6 “Aumento dos efeitos de contágio entre as componentes do IHPC” do Boletim Económico de dezembro de 2022 do Banco de Portugal.

 

Preparado por João Quelhas. As análises, opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade do autor e não coincidem necessariamente com os do Banco de Portugal ou do Eurosistema.

 

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