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Economia numa imagem

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O montante do empréstimo típico” às empresas aumentou durante a crise pandémica

22.10.2021

Economia numa imagem: O montante do empréstimo “típico” às empresas aumentou durante a crise pandémica

A evolução do crédito concedido pelos bancos às empresas não financeiras desde o início da crise pandémica é muito distinta da observada na crise das dívidas soberanas. Tendo por base o universo de relações bancárias presentes na Central de Responsabilidades de Crédito, é possível estimar a evolução do montante do “empréstimo típico” na economia portuguesa ao longo do tempo. 

Esta estimação mostra que, durante a crise das dívidas soberanas, o montante do “empréstimo típico” reduziu-se 6%, enquanto na crise pandémica aumentou 11%. Esta diferente evolução decorre das características das duas crises. No primeiro caso a crise foi de natureza financeira, com uma elevada escassez de liquidez e um aumento das restrições financeiras. Na crise pandémica, a política monetária e as medidas de apoio governamentais, nomeadamente as moratórias e as linhas de crédito com garantia pública, permitiram que as condições de financiamento se mantivessem favoráveis.

 

Para mais detalhes ver Caixa 2: “Acesso ao crédito por parte de empresas”, publicada no Boletim Económico do Banco de Portugal, de outubro de 2021.

 

Preparado por Pedro Moreira. As análises, opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade do autor e não coincidem necessariamente com os do Banco de Portugal ou do Eurosistema.

 

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