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Nota de Informação Estatística - Estatísticas das empresas da central de balanços - 2.º trimestre de 2018

O Banco de Portugal publica hoje, no quadro A.19 do Boletim Estatístico e no BPstat, as estatísticas das empresas da central de balanços relativas ao segundo trimestre de 20181. As estatísticas publicadas incorporam também os dados da Informação Empresarial Simplificada (IES) relativos ao ano de 2017.

No segundo trimestre de 2018, a rendibilidade bruta do ativo (EBITDA2 / total do ativo) das empresas não financeiras situou-se em 7,9%, valor superior aos 7,1% registados no trimestre homólogo e aos 7,7% registados no final de 2017. Em comparação com o final de 2017, a rendibilidade aumentou na generalidade dos setores de atividade, com exceção do setor da construção que verificou uma redução de 0,1 pontos percentuais (p.p.), situando-se nos 3,5% no segundo trimestre de 2018.

 

A autonomia financeira (capital próprio / total do ativo) fixou-se em 37,4% no segundo trimestre de 2018, o que corresponde a um aumento de 1,1 p.p. em relação ao final de 2017. O peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se 1,0 p.p. no mesmo período, fixando-se em 34,6% no segundo trimestre do ano (Gráfico 1).

O custo do financiamento (juros suportados / financiamentos obtidos) foi de 2,9% no segundo trimestre de 2018, valor inferior aos registados no trimestre homólogo (3,2%) e no final de 2017 (3,0%) (Gráfico 2). 

O rácio de cobertura de juros suportados (EBITDA / juros suportados) situou-se em 7,6, o que representa um aumento de 1,5 relativamente ao segundo trimestre de 2017 e de 0,5 face ao final do mesmo ano (Gráfico 2). Este aumento reflete menores níveis de pressão financeira e é transversal à generalidade dos setores de atividade.

Próxima atualização: 17 jan. 2019


Notas:

1 O cálculo dos indicadores trimestrais utiliza: (i) para as variáveis do balanço, valores médios do ano terminado no trimestre; (ii) para as variáveis da demonstração dos resultados, o valor do ano terminado no trimestre. Para o cálculo da estrutura do financiamento consideram-se valores em final de trimestre.

2 Resultado antes de depreciações e amortizações, juros suportados e impostos.