Nota de Informação Estatística – Endividamento do setor não financeiro - junho de 2020
Posições em final de período
No final do primeiro semestre de 2020, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 735,4 mil milhões de euros, dos quais 327,5 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 407,9 mil milhões de euros ao setor privado.
Relativamente ao final de 2019, o endividamento do setor não financeiro aumentou 16,7 mil milhões de euros. Este aumento deveu-se aos acréscimos de 10,1 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 6,6 mil milhões de euros do endividamento do setor privado (Gráfico 1).
O incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face ao setor financeiro (8,7 mil milhões de euros) e face ao setor não residente (1,3 mil milhões de euros) (Gráfico 2).
No setor privado, o endividamento das empresas aumentou 5,7 mil milhões de euros, refletindo o crescimento do financiamento face ao setor financeiro (8,9 mil milhões de euros). Este acréscimo foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento junto das empresas e do setor não residente. O endividamento dos particulares aumentou 0,9 mil milhões de euros, sobretudo através da subida do endividamento face às empresas e ao setor financeiro.


Taxas de variação anual (1)
Em junho de 2020, a taxa de variação anual (tva) do endividamento total das empresas privadas foi de 3,9%, mais 2,9 pontos percentuais (pp) do que o verificado no final de 2019. A tva do endividamento total dos particulares diminuiu 0,3 pp, para 0,5%.


Próxima atualização: 21 set. 2020
Notas
(1) As taxas de variação anual do endividamento pretendem aferir a evolução do endividamento total (incluindo empréstimos, títulos de dívida e créditos comerciais) captado pelo setor privado não financeiro junto dos restantes setores institucionais (informação em base consolidada). As tva são calculadas com base num índice construído a partir de transações derivadas, isto é, variações de posições em fim de período corrigidas de reclassificações, abatimentos ao ativo, reavaliações cambiais e de preço e de outras variações que não sejam devidas a transações financeiras.