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Nota de Informação Estatística – Endividamento do setor não financeiro - janeiro de 2020

O Banco de Portugal publica hoje, nos quadros A.20 e A.21 do Boletim Estatístico e no BPstat, as estatísticas do endividamento do setor não financeiro (posições em final de período e taxas de variação anual, respetivamente) relativas a janeiro de 2020.

Posições em final de período

Em janeiro de 2020, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 722,5 mil milhões de euros, dos quais 319,4 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 403,2 mil milhões de euros ao setor privado. 

Relativamente a dezembro de 2020, o endividamento do setor não financeiro aumentou 1,5 mil milhões de euros. Este aumento deveu-se ao acréscimo de 2,0 mil milhões de euros no endividamento do setor público, que foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento do setor privado (Gráfico 1).

O endividamento do setor público face ao exterior subiu 3,7 mil milhões de euros, o qual foi parcialmente compensado pela evolução verificada junto dos restantes setores financiadores, com destaque para a diminuição do endividamento face aos particulares (0,7 mil milhões de euros) e ao setor financeiro (0,7 mil milhões de euros) (Gráfico 2).

A redução do endividamento do setor privado resultou, sobretudo, do decréscimo do endividamento das empresas privadas face ao exterior (0,3 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (0,2 mil milhões de euros).

Taxas de variação anual (1)

Em janeiro de 2020, a taxa de variação anual (tva) do endividamento total das empresas privadas foi de 0,5%, menos 0,2 pontos percentuais (pp) do que o registado no mês anterior. A tva do endividamento total dos particulares aumentou 0,1 pp, para 1,2%.

Próxima atualização: 22 abr. 2020


Notas

(1) As taxas de variação anual do endividamento pretendem aferir a evolução do endividamento total (incluindo empréstimos, títulos de dívida e créditos comerciais) captado pelo setor privado não financeiro junto dos restantes setores institucionais (informação em base consolidada). As tva são calculadas com base num índice construído a partir de transações derivadas, isto é, variações de posições em fim de período corrigidas de reclassificações, abatimentos ao ativo, reavaliações cambiais e de preço e de outras variações que não sejam devidas a transações financeiras.