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Nota de Informação Estatística – Emissões de títulos - dezembro de 2020

O Banco de Portugal publica hoje, no quadro A.25 do Boletim Estatístico e no BPstat, as estatísticas de emissões de títulos de dívida e de ações relativas a dezembro de 2020. Os dados publicados incorporam revisões desde janeiro de 2017, de acordo com a política de revisões das estatísticas do Banco de Portugal.

Em dezembro de 2020, as emissões líquidas (emissões brutas deduzidas de amortizações) de títulos por residentes foram positivas em 4,5 mil milhões de euros. Este valor resulta de emissões líquidas de títulos de dívida em 2,4 mil milhões de euros e de ações em 2,1 mil milhões de euros. Por setor institucional, as sociedades não financeiras e as sociedades financeiras apresentaram as maiores emissões líquidas em dezembro, no valor de 2 mil milhões de euros e de 1,8 mil milhões de euros, respetivamente, enquanto as administrações públicas registaram 0,7 mil milhões de euros.  

No conjunto do ano de 2020, as emissões líquidas de títulos, positivas pelo quinto ano consecutivo, ascenderam a 33,8 mil milhões de euros. Este montante resultou das emissões líquidas positivas de títulos de dívida (29,5 mil milhões de euros) e de ações (4,3 mil milhões de euros) (Gráfico 1).

Por setor institucional, as emissões líquidas foram positivas em todos os setores. As administrações públicas registaram o montante mais expressivo (20,7 mil milhões de euros), as sociedades financeiras apresentaram um valor de 7,0 mil milhões de euros e as sociedades não financeiras totalizaram 6,1 mil milhões de euros (Gráfico 2).

O saldo de títulos emitidos por residentes foi de 484,7 mil milhões de euros, mais 5,8 mil milhões de euros do que no final de novembro, o que ficou a dever-se às emissões líquidas referidas e à valorização de ações cotadas de sociedades não financeiras (Gráfico 3).

Ao comparar com o final de 2019, regista-se um aumento de 28,7 mil milhões de euros. Esta subida deveu-se, sobretudo, às emissões líquidas positivas já referidas, parcialmente compensadas pela desvalorização das ações das sociedades não financeiras (4,5 mil milhões de euros) e das sociedades financeiras (1,7 mil milhões de euros) (Gráfico 4).

Próxima atualização: 8 mar. 2021