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Nota de Informação Estatística - Análise das empresas do setor dos transportes 2017
O Banco de Portugal atualiza hoje o Estudo da Central de Balanços | 28 – Análise das empresas do setor dos transportes, com informação sobre a situação económica e financeira das empresas deste setor1,2 em 2017.
Esta informação é complementada com dados relativos ao final de 2018 sobre os empréstimos concedidos pelo setor financeiro residente.
Os resultados são apresentados por referência às classes de dimensão – microempresas, pequenas e médias empresas e grandes empresas – e segmentos de atividade económica (“transportes terrestres”, “transportes por água”, e “transportes aéreos”, sendo os dois primeiros segmentos ainda subdivididos conforme se associam ao transporte de passageiros ou de mercadorias), e comparados com os resultados do total das empresas3.
Este Estudo foi publicado pela primeira vez em 2017, com dados relativos ao período 2011-2015.
Estrutura e demografia
O setor dos transportes integrava 16 mil empresas em 2017, mais 0,3% que em 2016. O número de empresas em atividade no setor aumentou pela primeira vez desde 2012
Em 2017, o setor dos transportes representava 4% das empresas em Portugal (16 mil empresas), 3% do volume de negócios (12 mil milhões de euros) e 4% das pessoas ao serviço (113 mil pessoas). O número de empresas em atividade no setor aumentou 0,3% em relação a 2016, aumento inferior ao registado para o total das empresas (1,7%). A variação do número de empresas em atividade no setor foi positiva pela primeira vez desde 2012, ainda que o peso do setor no total das empresas se tenha mantido relativamente inalterado face a 2016, independentemente da variável considerada.

Em 2017 foi criada uma empresa neste setor por cada uma que encerrou atividade (Gráfico 1). Este valor foi inferior ao observado para o total das empresas (rácio natalidade/mortalidade de 1,3 em 2017). O rácio natalidade/mortalidade foi igual a 1 para as microempresas do setor, mas inferior à unidade no conjunto das pequenas e médias empresas. Nesta classe de dimensão, foi apenas criada uma empresa por cada cinco que encerraram atividade em 2017, enquanto no conjunto das grandes empresas do setor não se registaram movimentos de natalidade ou mortalidade. Por segmentos de atividade, é de destacar o aumento do número de empresas em atividade nos transportes terrestres de passageiros (rácio natalidade/mortalidade de 1,7, em 2017), parcialmente compensado pela diminuição das empresas em atividade nos transportes terrestres de mercadorias (rácio natalidade/mortalidade de 0,6). Os transportes por água registaram, igualmente, rácios natalidade/mortalidade superiores à unidade, não obstante o seu peso no setor ter determinado um menor contributo para a variação do número de empresas em atividade no setor dos transportes.

Em 2017, 90% das empresas do setor eram microempresas, percentagem semelhante à registada no total das empresas (Gráfico 2). Estas empresas geraram 12% do volume de negócios e agregavam 25% das pessoas ao serviço do setor em 2017 (16% e 26%, respetivamente, no total das empresas). As grandes empresas (0,3% das empresas do setor) eram responsáveis pela maior parcela do volume de negócios (47%, valor superior aos 42% registados por esta classe de dimensão no total das empresas). As pequenas e médias empresas (10% das empresas do setor) agregavam 43% das pessoas ao serviço do setor dos transportes. Por segmentos de atividade, as grandes empresas assumiam maior relevância nos transportes aéreos (10% das empresas do segmento, representativas de 86% do volume de negócios e 92% das pessoas ao serviço), enquanto as microempresas eram mais relevantes nos transportes terrestres de passageiros (98% das empresas do segmento, que agregavam 22% do volume de negócios e 39% das pessoas ao serviço).

Os transportes terrestres representavam 98% das empresas, 88% das pessoas ao serviço e 59% do volume de negócios do setor. Os transportes terrestres de mercadorias assumiam um peso considerável ao reunirem 51% das empresas do setor, 49% do volume de negócios e 62% das pessoas ao serviço (Gráfico 3). Em 2017, os transportes aéreos, representativos de 1% das empresas do setor, agregavam 37% do volume de negócios e 10% das pessoas ao serviço. O peso deste segmento aumentou 3 pp face a 2016, quando considerada a estrutura do setor dos transportes atendendo ao volume de negócios, em detrimento, em grande medida, dos transportes terrestres (diminuição do peso deste segmento em 2 pp, particularmente associada à redução do peso dos transportes terrestres de mercadorias). Os transportes por água representavam 1% das empresas do setor dos transportes e do número de pessoas ao serviço e geraram, em 2017, 3% do volume de negócios do setor.
A área metropolitana de Lisboa agregava 36% das empresas e 55% do volume de negócios do setor dos transportes, ainda que o setor fosse mais relevante na Região Autónoma dos Açores, ao representar 6% do volume de negócios das empresas aí sediadas.

Atividade e rendibilidade
Volume de negócios e EBITDA do setor aumentaram em 2017, 11% e 3%, respetivamente
Em 2017, o volume de negócios do setor dos transportes aumentou 11%, variação superior à observada no total das empresas (9%) e ao crescimento marginal do volume de negócios do setor em 2016. O aumento do volume de negócios foi transversal a todas as classes de dimensão: 9% nas microempresas, 6% nas pequenas e médias empresas e 17% nas grandes empresas. Este aumento foi também registado na maioria dos segmentos de atividade (com exceção dos transportes por água de passageiros) e foi mais significativo nos transportes aéreos (20%), nos transportes terrestres de passageiros (11%) e nos transportes terrestres de mercadorias (7%), segmentos que contribuíram em 7 pp, 1 pp e 4 pp para o aumento do volume de negócios do setor, respetivamente (Gráfico 4).
O mercado externo contribuiu em 6 pp para o crescimento do volume de negócios do setor em 2017, com as exportações a representarem 45% do volume de negócios do setor. Nesse ano, 64% do volume de negócios do setor dos transportes teve origem no setor exportador4, percentagem superior à registada no total das empresas (35%). Integravam o setor exportador, em 2017, 10% das empresas do setor dos transportes, valor superior aos 6% registados no total das empresas. Este conjunto era mais relevante nos transportes aéreos (39% das empresas, representativas de 89% do volume de negócios deste segmento) e nos transportes terrestres e por água de mercadorias (18% e 41% das empresas destes segmentos, respetivamente, bem como 59% e 52% do respetivo volume de negócios).
Os gastos da atividade operacional do setor em análise aumentaram 11% entre 2016 e 2017 (9% no total das empresas), com destaque para o aumento registado pelos fornecimentos e serviços externos (12%). Esta era a componente mais expressiva dos gastos da atividade operacional do setor (69%), seguida pelos gastos com o pessoal (24%), componente que assumia maior relevância nos transportes terrestres de passageiros (39% dos gastos da atividade operacional do segmento) e nos transportes por água de passageiros (38% dos gastos da atividade operacional do segmento). Os fornecimentos e serviços externos eram mais significativos nos transportes por água de mercadorias e nos transportes aéreos (88% e 79%, respetivamente, dos gastos da atividade operacional destes segmentos em 2017).

As evoluções do volume de negócios e dos gastos da atividade operacional determinaram o aumento do EBITDA do setor dos transportes em 3% (15% no total das empresas) (Gráfico 5), variação inferior à registada em 2016 (aumento de 23%). Os transportes aéreos contribuíram em 11 pp para o aumento do EBITDA do setor (variação de 41% do EBITDA do segmento). Este contributo foi parcialmente compensado pelos transportes terrestres de mercadorias (contributo de -9 pp, associado a uma diminuição do respetivo EBITDA de 16%). Já os transportes terrestres de passageiros contribuíram no sentido do aumento do EBITDA do setor (1 pp, associado a um crescimento de 9% do respetivo EBITDA). Caso fossem consideradas as empresas comuns a ambos os períodos5, o EBITDA do setor teria registado uma variação de 2%, com as variações registadas pelos transportes aéreos e pelos transportes terrestres a situarem-se em linha com as registadas quando considerada a globalidade das empresas destes segmentos. No caso dos transportes por água (de passageiros e de mercadorias), no entanto, o EBITDA teria registado um aumento de 11% caso fossem consideradas as empresas comuns a este segmento em ambos os períodos, em oposição à variação de -16% registada quando consideradas todas as empresas do segmento.

Rendibilidade dos capitais próprios foi superior à do total das empresas, enquanto as margens operacional e líquida foram inferiores
A rendibilidade dos capitais próprios do setor foi de 10% em 2017, valor superior ao registado no total das empresas (Gráfico 6). A rendibilidade do setor, no entanto, diminuiu 6 pp em relação a 2016, como consequência da diminuição da rendibilidade dos transportes terrestres (em 8 pp, para 5% em 2017) e dos transportes por água (em 13 pp, para 14% em 2017), enquanto a rendibilidade dos transportes aéreos aumentou em 2017 (4 pp, para 33%). A diminuição da rendibilidade do setor dos transportes teria sido semelhante caso fossem consideradas as empresas do setor comuns a ambos os períodos. Não obstante, a rendibilidade dos transportes por água teria aumentado 1 pp, para 33%, em contraste com a referida diminuição de 13 pp, para 14%. É de salientar que, pela primeira vez em toda a série de dados disponível (desde 2006), os transportes terrestres de passageiros apresentaram capitais próprios positivos (rendibilidade de 8% em 2017).

A margem operacional (EBITDA/rendimentos) do setor foi de 10% em 2017, valor 1 pp inferior ao registado em 2016 e ao verificado no total das empresas em 2017 (Gráfico 7). Esta margem era superior nas pequenas e médias empresas (12%) e inferior nas microempresas (8%). Por segmentos de atividade, os transportes aéreos registaram a margem operacional mais baixa: 9%, valor que compara com 12% nos transportes por água e 10% nos transportes terrestres. Esta margem era mais elevada nos transportes de passageiros: 14%, tanto nos transportes terrestres de passageiros, como nos transportes por água de passageiros, valor que compara com 9% nos transportes terrestres de mercadorias e 11% nos transportes por água de mercadorias.
Em 2017, o setor registou uma margem líquida (resultado líquido do período/rendimentos) de 3%, semelhante à observada em 2016, mas inferior à registada no total das empresas (4%). A margem líquida das microempresas do setor era negativa (-1%), enquanto as pequenas e médias empresas e as grandes empresas registaram margens positivas (4% e 2%, respetivamente). Por segmentos de atividade, a margem líquida era mais elevada nos transportes aéreos (4%) e inferior nos transportes terrestres (2%). A margem líquida dos transportes por água de passageiros foi negativa em 3%.

Situação financeira
A autonomia financeira do setor aumentou em 2017, embora se tenha mantido abaixo do valor registado pelo total das empresas. O passivo do setor diminuiu 9%
O rácio de autonomia financeira do setor dos transportes aumentou 10 pp entre 2016 e 2017, para 30%, valor 4 pp abaixo do registado no total das empresas em 2017 (Gráfico 8). Para a evolução da autonomia financeira do setor dos transportes contribuiu em grande medida a evolução registada pelos transportes terrestres de passageiros; este segmento apresentou, em 2017, uma autonomia financeira de 27%, valor que compara com -20% em 2016. O rácio de autonomia financeira era, em 2017, mais baixo nos transportes aéreos e nos transportes por água (17%, em cada um dos casos) e mais elevado nos transportes terrestres (36%). Os transportes de mercadorias destacavam-se, em particular, pelos níveis mais elevados de autonomia financeira (40% nos transportes terrestres de mercadorias e nos transportes por água de mercadorias), em oposição aos valores registados nos transportes de passageiros (27% nos transportes terrestres de passageiros e -24% nos transportes por água de passageiros). É de referir que a autonomia financeira dos transportes por água de passageiros diminuiu 16 pp face a 2016, ainda que, caso fossem consideradas as empresas comuns a este segmento em ambos os períodos, este indicador teria aumentado 3 pp.

O passivo do setor diminuiu 9% em 2017 (aumento de 2% no total das empresas) (Gráfico 9). A dívida remunerada, que agrega os títulos de dívida, os empréstimos bancários, os financiamentos de empresas do grupo e outros financiamentos obtidos, contribuiu em 9 pp para a diminuição do passivo do setor. É de destacar o contributo, para esta diminuição, dos financiamentos de empresas do grupo (5 pp, associado a uma redução de 44% face a 2016) e dos empréstimos bancários (3 pp, associado a uma descida de 10% face a 2016).

A dívida remunerada representava 48% do passivo do setor em 2017, menos 6 pp do que o observado no total das empresas (Gráfico 10). Os empréstimos bancários representavam 37% do passivo do setor. Esta componente era particularmente relevante nos transportes aéreos e nos transportes por água (respetivamente, 43% e 42% do passivo dos segmentos, valores acima dos 32% registados nos transportes terrestres) e nas pequenas e médias empresas (40% do passivo das empresas desta classe de dimensão, em comparação com 36% nas microempresas e 34% nas grandes empresas).
A dívida comercial representava 18% do passivo do setor dos transportes (16% no total das empresas). O financiamento líquido por dívida comercial era, à semelhança do verificado na maioria dos setores de atividade, negativo. O diferencial entre os saldos de fornecedores e de clientes era equivalente a -4% do volume de negócios do setor (-3% no total das empresas). Por classes de dimensão, apenas as grandes empresas do setor registavam um financiamento líquido por dívida comercial positivo (representativo de 4% do respetivo volume de negócios). Já por segmentos de atividade económica, o financiamento líquido por dívida comercial era negativo nos transportes terrestres e nos transportes por água (-11% e -8%, respetivamente), sendo ainda mais negativo nos segmentos associados ao transporte de mercadorias: -13% e -10%, respetivamente, nos transportes terrestres de mercadorias e nos transportes por água de mercadorias. Em oposição, este indicador era positivo nos transportes aéreos e representava 6% do volume de negócios do segmento.
Apesar do aumento dos gastos de financiamento do setor em 2017, o aumento do EBITDA determinou uma redução da pressão financeira
Os gastos de financiamento do setor dos transportes aumentaram 1% em 2017, variação que contrasta com a diminuição observada no total das empresas (6%). Por setores de atividade económica, os gastos de financiamento diminuíram 23% nos transportes terrestres, 39% nos transportes por água e aumentaram 42% nos transportes aéreos. Caso fossem consideradas as empresas comuns a 2016 e 2017, os gastos de financiamento do setor dos transportes teriam aumentado 2%. Nos transportes por água, o aumento teria sido de 6%, enquanto nos transportes terrestres e nos transportes aéreos as evoluções registadas teriam sido similares às registadas em cada um destes agregados como um todo.

Apesar do aumento dos gastos de financiamento do setor, o aumento do EBITDA determinou uma diminuição marginal da pressão financeira do setor. Em 2017, 15% do EBITDA do setor foi consumido por gastos de financiamento (valor que compara com 16% para o total das empresas) (Gráfico 11). A pressão financeira diminuiu de forma mais significativa nas grandes empresas (4 pp), não se alterou nas pequenas e médias empresas e aumentou 2 pp nas microempresas. Por segmentos de atividade, a pressão financeira diminuiu 3 pp nos transportes por água para 7%, 2 pp nos transportes terrestres para 11%, e não se alterou nos transportes aéreos (22%). São de destacar as descidas de 13 pp e 9 pp registadas nos transportes de passageiros (nos transportes terrestres e nos transportes por água, respetivamente) em oposição aos aumentos de 1 pp, em cada um dos casos, verificados nos transportes de mercadorias.

Segundo a informação da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal, o setor dos transportes agregava, no final de 2018, 4,3% do montante de crédito obtido pelas empresas não financeiras junto do setor financeiro residente, valor que aumentou marginalmente em relação ao final de 2017.
No final de 2018, encontrava-se em incumprimento 4,8% do crédito concedido ao setor, valor inferior ao registado no total das empresas (9,4%) (Gráfico 12). O rácio de crédito vencido do setor diminuiu 0,8 pp face ao registado no final de 2017, redução inferior à registada no total das empresas (4,1 pp). A diminuição do rácio de crédito vencido do setor deveu-se ao decréscimo deste indicador nos transportes terrestres de passageiros (0,5 pp) e de mercadorias (2,9 pp) e nos transportes por água de mercadorias (9,4 pp). Este indicador registou um acréscimo significativo nos transportes por água de passageiros (31 pp), não obstante este segmento representar apenas 2,6% do crédito total obtido pelo setor junto de instituições de crédito residentes. Já o rácio de crédito vencido dos transportes aéreos praticamente não se alterou, situando-se em 3,1% no final de 2018, valor que compara com 35,6% e 22,0% nos transportes por água de passageiros e de mercadorias, respetivamente, e com 1,6% e 5,0% nos transportes terrestres de passageiros e de mercadorias, respetivamente.
Notas
1 Na área “Empresas” do site do Banco de Portugal, cada empresa pode, de forma instantânea e gratuita, obter o seu Quadro da Empresa e do Setor. Esta informação permite à empresa comparar a sua situação económica e financeira com a das restantes empresas do mesmo setor de atividade e classe de dimensão, atendendo a um vasto conjunto de indicadores. No site do Banco de Portugal é ainda possível a qualquer utilizador aceder aos Quadros do Setor, os quais possibilitam a obtenção de informação agregada para o mesmo conjunto de indicadores relativamente a qualquer setor de atividade e classe de dimensão.
2 Para efeitos desta análise, o setor dos transportes inclui as sociedades não financeiras a operar nas atividades dos transportes terrestres, transportes por água e transportes aéreos. Assim, consideram-se pertencentes a este setor as empresas classificadas nos Grupos 491, 492, 493 e 494 (“transportes terrestres”), Divisões 50 (“transportes por água”), e 51 (“transportes aéreos”) da CAE-Rev.3, atividades económicas inseridas no âmbito da Secção H – Transportes e armazenagem. São ainda consideradas segmentações adicionais consoante a atividade esteja associada ao transporte de passageiros (Grupos 491 e 493, no que respeita aos transportes terrestres; Grupos 501 e 503, no que respeita aos transportes por água) ou de mercadorias (segmento que engloba as demais atividades dos referidos segmentos).
3 Nos "Documentos relacionados" da presente nota de informação estatística estão disponíveis, em ficheiro Excel, as séries estatísticas analisadas neste Estudo.
4 O setor exportador engloba o subconjunto das empresas que registavam exportações de bens e serviços, para as quais: (i) estas exportações representavam pelo menos metade do volume de negócios; ou (ii) em que pelo menos 10% do volume de negócios decorresse de exportações de bens e serviços, quando estas fossem superiores a 150 mil euros. Uma análise detalhada do setor exportador consta da publicação Estudos da Central de Balanços | 22 – Análise das empresas do setor exportador em Portugal, de junho de 2015, atualizada em dezembro de 2017 através da Nota de Informação Estatística n.º 122/2017.
5 A evolução da situação económica e financeira das empresas do setor dos transportes entre 2016 e 2017 reflete o desempenho das empresas que integravam o setor dos transportes em ambos os períodos (empresas comuns) mas também daquelas que apenas integravam o setor num dos períodos (por terem entretanto cessado a sua atividade, por terem iniciado atividade apenas no período mais recente, ou por terem entretanto passado a integrar outros setores de atividade económica). Na medida em que as evoluções de alguns dos indicadores apresentados estão associadas, em alguns casos, a alterações registadas no universo de empresas em atividade no setor dos transportes, foram pontualmente enunciadas as evoluções registadas quando consideradas as empresas do setor dos transportes comuns a ambos os períodos. Esta metodologia foi igualmente adotada para detalhar algumas evoluções dos agregados do setor atendendo à classificação por dimensão das empresas, considerando as empresas que em ambos os anos integram o setor e assumem a mesma classificação, por contraponto com as restantes entidades que integram os agregados apenas num dos períodos relevantes.