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Comunicado do Banco de Portugal sobre a imposição de uma reserva de fundos próprios às instituições identificadas como “outras instituições de importância sistémica”

O Banco de Portugal, no exercício das suas competências de autoridade macroprudencial nacional, decidiu manter a lista de grupos bancários identificados como outras instituições de importância sistémica (O-SII). Para cada O-SII, o Banco de Portugal confirmou também os respetivos requisitos de reserva de fundos próprios, em percentagem do montante total das posições em risco, definidos a 27 de outubro de 2020.

Conforme previsto nas disposições legais e regulamentares, divulga-se, na tabela seguinte, a referida lista e os requisitos a vigorar a partir de 1 de janeiro de cada um dos anos indicados. Esta reserva deverá ser constituída por fundos próprios principais de nível 1, em base consolidada.

O-SII

2022

2023

Banco Comercial Português, S.A.
JU1U6S0DG9YLT7N8ZV32*

0,750%

1,000%

Caixa Geral de Depósitos, S.A.
TO822O0VT80V06K0FH57*

1,000%

1,000%

Santander Totta, SGPS, S.A.
5493005RLLC1P7VSVC58*

0,500%

0,500%

LSF Nani Investments S.à.r.l.
222100K6QL2V4MLHWQ08*

0,500%

0,500%

Banco BPI, S.A.
3DM5DPGI3W6OU6GJ4N92*

0,500%

0,500%

Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Económica Bancária, S.A.
2138004FIUXU3B2MR537*

0,250%

0,250%

*Código Lei (em inglês, Legal Entity Identifier)

 

 

A decisão foi tomada por deliberação do Conselho de Administração de 26 de outubro de 2021, após notificação ao Banco Central Europeu, que não objetou à proposta do Banco de Portugal, e consulta ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.

A decisão sobre a reserva de O-SII é revista, pelo menos, anualmente. O Banco de Portugal continuará a acompanhar os desenvolvimentos do sistema bancário português e, caso se justifique, poderá rever o período de implementação gradual e/ou a percentagem da reserva de O-SII a qualquer momento. 

A decisão agora tomada não coloca em causa a capacidade de as instituições de crédito abrangidas financiarem a economia, nem a capacidade de absorverem perdas decorrentes da crise pandémica.