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Banco de Portugal publica análise dos resultados consolidados dos grupos não financeiros em Portugal
O Banco de Portugal publica hoje o Estudo da Central de Balanços n.º 39 - Análise dos resultados consolidados dos grupos não financeiros em Portugal | 2017.
Neste estudo é apresentada uma avaliação da situação económica e financeira dos grupos não financeiros em Portugal, que tem por base a informação da Central de Balanços do Banco de Portugal. Esta é a primeira vez que a Central de Balanços do Banco de Portugal utiliza demonstrações financeiras consolidadas na elaboração das suas análises.
Neste estudo, o Banco de Portugal analisa a informação de aproximadamente 350 grupos não financeiros que apresentaram contas consolidadas no período 2014-2017.
Em 2017, estes grupos reuniam cerca de 5 mil empresas residentes e não residentes. Os grupos de grande dimensão correspondiam a apenas 3% do total, mas representavam 57% do volume de negócios agregado. Por outro lado, 84% dos grupos eram de pequena dimensão e representavam 16% do volume de negócios agregado.
Por setor de atividade económica, 34% dos grupos tinham como principal atividade os outros serviços, 30% a indústria e 23% o comércio.
Estruturas | Por setores de atividade económica

Na Área Metropolitana de Lisboa estavam sediados 39% dos grupos, os quais geravam 70% do volume de negócios agregado. Na região Norte sediavam-se 34% dos grupos, que eram responsáveis por 24% do volume de negócios agregado.
Em 2017, 41% dos grupos eram nacionais, ou seja, eram compostos exclusivamente por empresas residentes, 42% eram multinacionais com controlo nacional e 17% eram multinacionais com controlo estrangeiro. Quase dois terços das empresas integradas nos grupos analisados eram residentes. As não residentes encontravam-se, sobretudo, localizadas na Europa (Espanha, Países Baixos e França), na América (EUA) e nos países lusófonos.
Localização das empresas integradas no perímetro de consolidação dos grupos (2017)

De entre os indicadores económico-financeiros analisados, destaca-se a rendibilidade dos capitais próprios dos grupos que foi, em 2017, de 11%, superior em 3 pontos percentuais (pp) à observada em 2016.
A autonomia financeira também aumentou, para 30%, mais 2 pp do que em 2016.
A dívida remunerada correspondia a 59% do passivo dos grupos não financeiros e era constituída, sobretudo, por títulos de dívida (45%) e empréstimos bancários (43%). Os outros financiamentos obtidos, que incluem empréstimos de empresas de participantes e participadas, correspondiam somente a 11% dos financiamentos dos grupos. Já para as empresas integradas em grupos, os outros financiamentos obtidos correspondiam a 44% do total de financiamentos obtidos.
Encontre esta informação e a análise mais detalhada do desempenho dos grupos não financeiros no Estudo da Central de Balanços n.º 39 - Análise dos resultados consolidados dos grupos não financeiros em Portugal | 2017, divulgado hoje.