Desde muito cedo, que as operações de câmbio, estiveram presentes na atividade do Banco, flutuando os resultados, conforme a conjuntura internacional, em princípio com a praça de Londres, alargando-se, mais tarde ao Brasil.
Em 1888, segundo a orgânica interna dos serviços então criados, a Repartição do Expediente englobava as "Transferências, Câmbios e Cartas de Crédito".
A Divisão de Câmbios, como estrutura autónoma, teve a sua origem em 1922, resultante do desdobramento da Divisão de Câmbios e Transferências. As suas atribuições estavam relacionadas com o serviço de câmbios e operações com o estrangeiro.
Mais tarde, surge com o nome de "Divisão de Operações Cambiais".
Em Janeiro de 1963, é criada a Direção de Serviços de Operações Cambiais, Reserva Monetária e Relações com o Estrangeiro (ORE), onde a Divisão de Operações Cambiais é incorporada. Em 1973, a Divisão de Operações Cambiais é substituída pela Divisão de Expediente de Operações Cambiais e Interterritoriais.
Em 22 de Setembro de 1976, a Direção de Serviços de Operações Cambiais, Reservas Monetárias e Relações com o Estrangeiro passa a designar-se Direção de Serviços de Estrangeiro, Reserva Monetária e Controlo Cambial que no ano seguinte é extinta. Em substituição são criadas as Direções de Serviço de Estrangeiro e de Regime Cambial. Importa salientar que atualmente é o Departamento de Mercados e Gestão de Reservas (DMR) o responsável pelo controlo e análise das operações da política monetária e cambial única.