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Correspondência Privativa do Banco de Portugal em Torres Vedras

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Correspondência Privativa do Banco de Portugal em Torres Vedras

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BP/BP-T.VEDRAS

Código de referência Nyron

BP-T.Vedras

Título

Correspondência Privativa do Banco de Portugal em Torres Vedras

Datas de produção

1927-01-03  a  1932-10-04 

Dimensão e suporte

26 ; Papel

Entidade detentora

Banco de Portugal

História administrativa/biográfica/familiar

Funcionando como correspondência vulgar ligada à Sede, Torres Vedras ascende a correspondência privativa pela deliberação do Conselho Geral de 30 de Setembro de 1926, em virtude do elevado volume de desconto que efetuava e inicia, de facto, as suas operações em 3 de janeiro de 1927, tendo à sua frente Fernando Martins Costa, o anterior correspondente na localidade. Torres Vedras encontra-se numa zona extremamente fértil de legumes e fruta, sendo igualmente um importante centro comercial e vinícola. As suas principais tarefas eram, entre outras: o desconto de letras, prestar informações sobre firmas ou indivíduos da zona e, dar conhecimento das falências ocorridas na área. Era submetida regularmente a visitas de inspeção estipuladas pela Sede, para conferência e verificação dos saldos e valores existentes em Caixa. Devia elaborar e enviar à Sede o balanço anual com desenvolvimento dos saldos acompanhados de relatório. Os principais problemas com que a correspondência se debateu nos cinco anos da sua existência foram: exiguidade nos limites da concessão de crédito, a agiotagem, a proximidade da Sede, onde eram efetuadas a maioria das transações, a proliferação de casas bancárias na localidade, as quais não cobravam prémios pelos saques, contrariamente ao praticado na Correspondência e, aumento de falências, a partir de 1930. Nos anos 30, tendo em conta a situação de crise que se vivia por todo o País, à qual o Banco não era alheio, os lucros líquidos da correspondência decresceram consideravelmente. A remodelação que se impunha ocorreu. O Conselho Geral aprovou uma proposta de encerramento e ou passagem a Agência, das Correspondências Privativas então existentes. Nesta sequência o Conselho de Administração, em 27 de Setembro de 1932, deliberou o encerramento da praça de Torres Vedras como Correspondência Privativa, passando a funcionar a partir de 1 de Outubro desse ano, ligada à Sede, como Correspondência ordinária. EDIFÍCIO A correspondência instalou-se na Av. 5 de Outubro, em imóvel alugado.

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

PT/BP/BP-CG - Contabilidade Geral; PT/BP/BP-DEL - Delegações