Arquivo Histórico
PT | EN

Plano de classificação

Castilho, Sequeira & Coutinho, Lda.

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Castilho, Sequeira & Coutinho, Lda.

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BP/CSCOUT

Título

Castilho, Sequeira & Coutinho, Lda.

Datas de produção

1921-04-30  a  1927-05-01 

Dimensão e suporte

42 Livros e 6 Caixas; 116,5 Centímetros ; Papel

Entidade detentora

Banco de Portugal

História administrativa/biográfica/familiar

A 04 de Julho de 1925, nas notas do notário Mário Rodrigues, em Lisboa, era constituída por escritura pública a sociedade por quotas Castilho, Sequeira & Coutinho, Lda., sociedade que tinha por objeto o comércio de fazendas e tecidos. Com o capital social de 60.000 escudos, dividido em três quotas iguais de 20.000 escudos, faziam parte da firma os sócios João António Castilho, antigo sócio da firma Leitão & Castilho, Arnaldo Augusto de Sequeira e José Eduardo Coutinho. Esta sociedade tinha tomado de trespasse o armazém e as mercadorias da antiga firma Leitão & Castilho, Lda., estabelecendo a sua sede social e armazém na Rua do Arco do Marquês de Alegrete, nº 92, 2º andar, em Lisboa, onde outrora estivera situado a Leitão & Castilho, Lda. e onde também tinha operado a firma Mário Leitão & Companhia.O envolvimento da Castilho, Sequeira & Coutinho, Lda. no denominado processo "Angola e Metrópole" deve-se a financiamentos e operações de desconto da firma e dos seus sócios no Banco de Angola e Metrópole, mas também ao envolvimento existente com a firma Alves Reis, Lda., da qual era sócio maioritário o famoso burlão Artur Virgílio Alves Reis. Com a extinção do banco, e a falta de financiamento, a firma Castilho, Sequeira & Coutinho, Lda. entrou em declínio e a liquidação deu-se em Dezembro de 1926.

História custodial e arquivística

Documentação proveniente do denominado "Processo Angola e Metrópole", que envolveu o Banco de Angola e Metrópole, o burlão Artur Virgílio Alves Reis e os seus cúmplices. Por força do processo cível movido contra eles, e a consequente liquidação do Banco de Angola e Metrópole, a documentação das diversas empresas detidas e geridas por Alves Reis foi arrolada como prova. Pela extinção do processo liquidatário, regulada pelo Decreto nº 20201, de 12 de Agosto de 1931, todas as operações e demais situações pendentes de liquidação foram transferidas para o Banco de Portugal, passando a documentação do Banco de Angola e Metrópole, das empresas satélites deste e a documentação produzida pela Comissão Liquidatária a integrar o espólio documental do Banco de Portugal.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Incorporação

Sistema de organização

Cronológico, numérico e alfabético

Idioma e escrita

Português e inglês

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

PT/BP/AREIS - Alves Reis, Lda.; PT/BP/BAM - Banco de Angola e Metrópole; PT/BP/LC - Leitão & Castilho, Lda.; PT/BP/MLEI - Mário Leitão & Companhia