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Sociedade Portuguesa de Terrenos Petrolíferos

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Sociedade Portuguesa de Terrenos Petrolíferos

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BP/SPTP

Título

Sociedade Portuguesa de Terrenos Petrolíferos

Datas de produção

1918-07-23  a  1925-10-08 

Dimensão e suporte

1 Livro ; 2,5 Centímetros ; Papel

Entidade detentora

Banco de Portugal

História administrativa/biográfica/familiar

Desconhecemos a data e a forma jurídica com que se constituiu a Sociedade Portuguesa de Terrenos Petrolíferos (SPTP). Contudo, a sua atividade é já conhecida em 1911, onde se envolve em querelas judiciais de terrenos. Com a sede em Lisboa, no 2º andar direito do nº 30 da Rua Arco do Bandeira (atual Rua dos Sapateiros), a firma tinha por missão a prospeção de terrenos para a exploração de petróleo. Desconhecemos a estrutura societária inicial da firma. No entanto, sabemos que em finais de 1924, para além dos gerentes José Joaquim Eanes Gonçalves, Henrique Avelino da Costa Alípio e António Jorge da Silva, faziam também parte da estrutura societária Maria da Conceição Simões, Alfredo Artur de Carvalho, Domingos Rodrigues Pablo, Joaquim Vilela Alves, Emília Pinto da Cruz e Mariana Carlota Alves Reis, esta última mãe do famoso burlão Artur Virgílio Alves Reis.Devido às dificuldades que a firma teve de financiamento para prosseguir na sua missão, em Setembro de 1924 foi ponderado o seu encerramento, não sem antes a sede social da firma ter passado pela Rua Andrade, nº 37, 3º direito, e pela Rua Bartolomeu de Gusmão, nº 19, 2º andar, esta última, habitação particular em Lisboa de Francisco Augusto Ferreira Júnior. Desconhecemos como Alves Reis tomou conta da gerência da firma, mas em Outubro de 1925, Francisco Augusto Ferreira Júnior, homem da confiança de Alves Reis, e também ele sócio de várias empresas ligadas a Alves Reis e ao capital social do Banco de Angola e Metrópole, já se encontrava na gerência da Sociedade Portuguesa de Terrenos Petrolíferos. Com o escândalo do denominado "Processo Angola e Metrópole", a firma foi envolvida no processo judicial que teve em Alves Reis e seus cúmplices os principais implicados.

História custodial e arquivística

Documentação proveniente do denominado "Processo Angola e Metrópole", que envolveu o Banco de Angola e Metrópole, o burlão Artur Virgílio Alves Reis e os seus cúmplices. Por força dos processos cível e crime movidos contra os vários intervenientes, e a consequente liquidação do Banco de Angola e Metrópole, a documentação do banco e das diversas empresas detidas e geridas por Alves Reis foi arrolada como matéria de prova. Pela extinção da Comissão Liquidatária, e a promulgação do Decreto nº 20201, de 12 de Agosto de 1931, todas as operações e demais situações pendentes de liquidação foram transferidas para o Banco de Portugal, passando a documentação do Banco de Angola e Metrópole, das empresas satélites deste e a documentação produzida pela Comissão Liquidatária a integrar o espólio documental do Banco de Portugal.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Incorporação

Sistema de organização

Cronológico

Idioma e escrita

Português, francês e inglês

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

PT/BP/AREIS - Alves Reis, Lda.; PT/BP/BAM - Banco de Angola e Metrópole;