Sociedade Mercantil de Portugal e Angola
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BP/SMPA
Título
Sociedade Mercantil de Portugal e Angola
Datas de produção
1925-10-08
a
1925-12-01
Dimensão e suporte
3 Livros e 1 Caixa ; 10 Centímetros ; Papel
Entidade detentora
Banco de Portugal
História administrativa/biográfica/familiar
Em 09 de Outubro de 1925 foi assinada a escritura de constituição da Sociedade Mercantil de Portugal e Angola (SMPA). E em 30 de Outubro de 1925 foi realizada a primeira Assembleia Geral, para a nomeação dos dirigentes dos diversos orgãos sociais da firma. Com a sede em Lisboa, na Rua de S. Nicolau, nº 13, 2º andar, a firma foi criada como sociedade anónima de responsabilidade limitada com o capital social de 10.000 contos, repartido por ações nominativas de 100$00 cada. O seu fim era a facilitação comercial entre Portugal e a província de Angola, podendo também exercer qualquer outro ramo de negócio, excepto o bancário. Faziam parte da sociedade José dos Santos Bandeira (sócio maioritário), Artur Virgílio Alves Reis, Francisco Augusto Ferreira Júnior, Joaquim Ferreira de Azevedo, António Ahrens Novais, Manuel de Figueiredo Tavares Festas, Óscar Zenha, Manuel da Silva Roquette, Pedro Paulo de Mello, Francisco Augusto Trindade Batista, António Loureiro de Mendonça, Alberto de Azevedo Gomes, Pedro da Cunha Santos, Adolfo Hennies e António da Silva Roquette. A gerência da firma ficou assegurada por Francisco Augusto Ferreira Júnior e Manuel Festas. Com a sede estabelecida na mesma morada da sede provisória do Banco de Angola e Metrópole e da delegação de Lisboa da firma Alves Reis, Lda., da estrutura societária da firma faziam parte alguns nomes comuns à estrutura acionista do banco e da firma Alves Reis, Lda. Daí não ser difícil antever o fim da sua criação e o consequente envolvimento da empresa nas burlas encabeçadas por Alves Reis: esta firma foi mais uma das empresas envolvidas no denominado "Processo Angola e Metrópole", tendo sido usada por Alves Reis e os seus cúmplices no processo de branqueamento do dinheiro colocado indevidamente em circulação, sob um processo que envolveu o recém criado Banco de Angola e Metrópole. Com a liquidação do Banco de Angola e Metrópole, a firma acabou por ser extinta.
História custodial e arquivística
Documentação proveniente do denominado "Processo Angola e Metrópole", que envolveu o Banco de Angola e Metrópole, o burlão Artur Virgílio Alves Reis e os seus cúmplices. Por força dos processos cível e crime movidos contra os vários intervenientes, e a consequente liquidação do Banco de Angola e Metrópole, a documentação do banco e das diversas empresas detidas e geridas por Alves Reis foi arrolada como matéria de prova. Pela extinção da Comissão Liquidatária, e a promulgação do Decreto nº 20201, de 12 de Agosto de 1931, todas as operações e demais situações pendentes de liquidação foram transferidas para o Banco de Portugal, passando a documentação do Banco de Angola e Metrópole, das empresas satélites deste e a documentação produzida pela Comissão Liquidatária a integrar o espólio documental do Banco de Portugal.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Incorporação
Sistema de organização
Cronológico e numérico
Idioma e escrita
Português e francês
Existência e localização de cópias
Nenhuma