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Pancada, Morais & Companhia

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Pancada, Morais & Companhia

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsubfundo   Subsubfundo

Código de referência

PT/BP/BP-SB-PM

Código de referência Nyron

BP/DSP/PM

Título

Pancada, Morais & Companhia

Datas de produção

1921-09-19  a  1976-05-14 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

A casa bancária Pancada, Morais & Companhia, foi constituída por escritura pública lavrada nas notas de Eugénio de Carvalho e Silva, de Lisboa, no dia 07 de setembro de 1921. Constituída como sociedade comercial em nome coletivo, a firma tinha a sede situada na Rua Augusta, na esquina para a Rua de S. Julião, em Lisboa. Com o capital social de 1.000 contos, a estrutura societária da casa bancária era composta pelos sócios Leonel Marques Leal Pancada, António José Gonçalves de Morais Júnior, Alberto Soares Ribeiro, Ramiro Trindade Fidalgo Reis e Sousa e João Pedro Sobral Mendes. Meses depois da criação da casa bancária, por escritura de 19 de abril de 1922, o sócio Alberto Ribeiro sai da sociedade. Por nova alteração estatutária, datada de 05 de junho de 1924, saiu da sociedade João Pedro Mendes.Em 1925, ao abrigo das disposições legais em vigor, é requerido junto da tutela o registo da casa bancária. Em 1928, por escritura de 30 de maio, são admitidos à sociedade os sócios Albano Eduardo da Costa Lobo Júnior, Emílio de Azevedo e Albano Eduardo da Costa Lobo. No ano seguinte, a 28 de agosto de 1929, o pacto social é novamente alterado com a saída de António Morais Júnior. Com a morte do sócio Emílio de Azevedo, em março de 1943, os outros sócios solicitaram a alteração das partes do capital, em conformidade com os estatutos vigentes e em 1954, com o falecimento do sócio fundador Leonel Pancada, o pacto social foi novamente alterado, com a entrada dos seus herdeiros na sociedade: Carolina de Almeida Pancada, Maria de Almeida Pancada Bravo e Fernando da Silva Bravo. Contudo as suas quotas, por sua vez, foram cedidas a Albano da Costa Lobo e a Manuel da Costa Lobo Cardoso.A década de 60 foi um período áureo no desenvolvimento do sector financeiro nacional, acompanhando os progressos económicos verificados pelas políticas de fomento realizadas. Para fazer face ao art.º 6º do Decreto-Lei nº 40641, de 12 de novembro de 1959, em 1961, a firma requere o aumento do capital para 10.000 contos. O aumento de capital foi realizado pela incorporação de reservas e pela entrada de um novo sócio: a Sociedade de Investimentos Financeiros Borbela.Embora com a economia em plena expansão, a casa bancária manteve aberto unicamente o seu balcão-sede. Em 07 de maio de 1970 houve nova alteração do pacto social sem contudo alterar as disposições estatutárias gerais.Após abril de 1974, a situação económica e política do país alterou-se profundamente. Em 1975, a banca nacional foi nacionalizada pelo Decreto-Lei nº 132-A/75, de 14 de março e a casa bancária, assim como as restantes instituições passaram a ser geridas por uma comissão administrativa. Por Resolução do Conselho de Ministros de 09 de abril de 1976 (Diário da República, I série, de 27 de maio de 1976), a casa bancária Pancada, Morais & Companhia é integrada, por fusão, no Banco Fonsecas & Burnay, transformando-se o balcão existente, numa agência deste banco.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores, consultar PT/BP/BP-SB-BFB - Banco Fonsecas & Burnay.