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Campião & Companhia, Sucessores José Dias & Dias, Limitada

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Campião & Companhia, Sucessores José Dias & Dias, Limitada

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsubfundo   Subsubfundo

Código de referência

PT/BP/BP-SB-CAMP

Código de referência Nyron

BP/DSP/CAMP

Título

Campião & Companhia, Sucessores José Dias & Dias, Limitada

Datas de produção

1927-06-30  a  1976-12-23 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

Em 18 de novembro de 1783, a Rainha D. Maria I outorgou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma lotaria, criando assim a "Lotaria Nacional Portuguesa". Em março de 1840, Pedro José Pereira Campião, fundou a casa de câmbios Campião, uma sociedade em nome individual que para além de comercializar os bilhetes da lotaria nacional também tratava da compra e venda de papéis de crédito e cambiais.Em 1902, Pedro Campião passou o negócio ao seu empregado, José Dias, que em parceria com seu irmão, Vicente Carlos Dias, criou a firma José Dias & Dias, Sucessores de Campião & Companhia.Por escritura de 01 de julho de 1902, realizada no Cartório de Cornélio da Silva, de Lisboa, foi constituída a sociedade em nome coletivo com o capital de 28.500$000. A sociedade tinha por objeto a compra e venda de lotarias, troca de moedas e tudo o que dissesse respeito ao negócio de câmbios, tendo a sua sede na Rua do Amparo, em Lisboa. Com a movimentação que a casa teve, principalmente na área das loterias, por escritura de 06 de agosto de 1921, o capital social foi aumentado para 200.000$00.Em 07 de novembro de 1927, nos termos do Decreto nº 10071, de 06 de setembro de 1924, que regulava a atividade cambista na época, a firma requereu autorização para o exercício da atividade que já vinha desenvolvendo. O Despacho ministerial de 13 de novembro defere a autorização e fixa a caução de 40 contos. Com o desenvolvimento da atividade e já com uma filial aberta na Praça da Liberdade, no Porto, em 16 de maio de 1944, foi pedida autorização para a transformação da sociedade em nome coletivo numa sociedade por quotas, aumentando consequentemente o seu capital social para os 400.000$00. Autorizada a transformação por Despacho de 14 de junho de 1944, por escritura de 19 de julho de 1944, José Dias e Vicente Dias fazem uma cessão de quotas a favor de Lucinda Pereira Dias Alvarez de Melo e Eduardo Dias Marques, ficando cada sócio com a participação de 50.000$00. Nesse mesmo dia, por escritura lavrada nas notas de Mário Rodrigues, é criada a firma Campião & Companhia, Sucessores José Dias & Dias, Limitada, uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada que mantinha inalterado o objeto da sociedade mas com o capital social de 400.000$00. Em 1963 a caução prestada é elevada em 70.000$00 e no ano seguinte em mais 84.000$00. Com o movimento alcançado, em 1964, a casa cambista tinha já expandido a sua atividade geograficamente. Assim, nesse ano, para além da sede, detinha mais três casas em Lisboa, duas no Porto, uma em Coimbra, Faro e Funchal e filiais nas províncias ultramarinas, instaladas em Luanda, Nova Lisboa, Lobito, Lourenço Marques, Beira e Bissau.Em 1967, a caução foi novamente reforçada em mais 25.000$00 e, em 1971, os escritórios da sociedade são transferidos para a Av. Duque Loulé, mantendo-se a sede da firma na Rua do Amparo. Em 1970 a caução é novamente reforçada em mais 20.000$00. Com a escassez do movimento de câmbios e a especialização da firma na diversidade que o negócio dos jogos dava, em 14 de maio de 1975, foi requerido o cancelamento do Alvará para o exercício da atividade cambial. Por Portaria de 30 de maio de 1975 (Diário do Governo, III série, de 27 de junho), é retirado à firma o Alvará para o exercício da atividade. Embora sem o exercício do comércio de câmbios, a firma, nos dias correntes, mantém a exploração de loterias e outros jogos de fortuna.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma