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Banco do Algarve

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Banco do Algarve

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subsubfundo   Subsubfundo

Código de referência

PT/BP/BP-SB-BALG

Código de referência Nyron

BP/DSP/BALG

Título

Banco do Algarve

Datas de produção

1932-01-21  a  1976-12-30 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

A criação do Banco do Algarve encontra-se intimamente relacionada com a reconstituição da casa bancária Manuel Dias Sancho, que a 04 de março de 1931, suspendera pagamentos. Assim, por Decreto de 02 de dezembro de 1931, publicado no Diário do Governo, II série, de 03 de dezembro, foi autorizada a reconstituição desta casa bancária, sob a denominação de Banco do Algarve.As bases aprovadas em assembleia geral de 07 de março de 1932, estabeleciam que o Banco do Algarve seria criado como sociedade anónima de responsabilidade limitada, com o capital de 5.000 contos, dividido em 50.000 ações de 100$00 cada. O capital era constituído pelos bens ativos de Manuel Dias Sancho e da sua casa bancária. O projeto de estatutos do novo organismo foi aprovado superiormente a 17 de março de 1932 e a escritura de constituição do banco lavrada a 18 de março. A gerência da nova instituição foi entregue a uma comissão administrativa tutelada pelo comissário do governo. Perante várias adversidades relacionadas com a liquidação da casa bancária Manuel Dias Sancho e a conjuntura económica dos primeiros anos da década de 30 do século XX, a instituição conheceu algumas dificuldades. Os primeiros anos caracterizaram-se por perdas de capitais e clientes. Em 1934 foi paga a última prestação aos credores privilegiados. Por Portaria de 09 de agosto desse ano, o comissário do governo é substituído a seu pedido por António Bandeira Garcês, que se manterá em funções até 31 de maio de 1935, quando a Portaria desta data o exonera, por o Banco ter cumprido todas as obrigações.Tendo um carácter regional, o período de ascensão inicia-se quando, em 1939, abriu uma filial em Loulé, por absorção da casa bancária Aníbal Martins Caiado.Em 1940, integrou o ativo e passivo da casa bancária algarvia Matos & Baião, Limitada. Abriu também uma agência em Portimão.Em 06 de outubro de 1959, o novo edifício sede era inaugurado em FaroNa década de 60, o pacto social foi alterado várias vezes e os aumentos de capital fortaleciam a solidez do banco. Em 1962, o capital social era elevado para 10.000 contos; em 1965, situava-se nos 12.500 contos e, no princípio da década de 70, aumentou para 50.000 contos.O Banco do Algarve detinha participação em diversas empresas da região, nomeadamente na Companhia de Pescarias do Algarve, na Companhia de Seguros “Ourique”, na sociedade turística Lusotur – Sociedade Financeira de Turismo, SARL, entre outras. Em 1971 as ações do banco são admitidas à cotação na Bolsa de Valores de Lisboa e, em abril de 1972, abre uma agência em Lisboa. As ligações com o Brasil são fortalecidas com participações mútuas nos capitais sociais com um dos seus maiores bancos: a União de Bancos Brasileiros. Após abril de 1974 e a nacionalização da banca portuguesa, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros de 06 de dezembro de 1976, publicada em Diário da República, I série, de 28 de dezembro de 1976, em 01 de janeiro de 1977, o Banco do Algarve era incorporado no Banco Português do Atlântico.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações anteriores, ver IGCS/AMC - Aníbal Martins Caiado, IGCS/MDS - Manuel Dias Sancho e IGCS/MB - Matos & Baião, Limitada. Para informações posteriores, ver BP/DSP/BPA - Banco Português do Atlântico.