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Sousa Júnior, Sucessores

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Sousa Júnior, Sucessores

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-SJ

Código de referência Nyron

IGCS/SJ

Título

Sousa Júnior, Sucessores

Datas de produção

1925-04-18  a  1937-04-19 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

A origem da casa bancária Sousa Júnior, Sucessores remonta ao negócio de mercearia iniciado por Domingos José de Sousa Júnior. Em 03 de maio de 1903, Domingos de Sousa Júnior, toma o estabelecimento de trespasse a seu pai, Domingos José, criando a sociedade em nome coletivo Sousa Júnior, Sucessores. Com o estabelecimento situado na Praça D. Afonso Henriques, em Guimarães, Domingos de Sousa Júnior procurou dar maior incremento às várias secções de negócio da firma e, por escritura de 14 de junho de 1914, associou António Leite de Castro, José Figueira de Sousa e José da Costa Santos Vaz Vieira. Com esta alteração o capital social da firma foi elevado para 40.000$00, subscritos em partes iguais, por cada um dos sócios. A sede manteve-se em Guimarães. Com a alteração ao pacto social, o objeto também foi alargado a todas as operações comerciais que de futuro os sócios entendessem por bem realizar, incluindo o ramo bancário.A firma prosperou em virtude do desenvolvimento da sua zona geográfica; de facto, existiam grandes concentrações de capitais, derivados das indústrias no Vale do Ave, e dos movimentos migratórios para o Brasil e América do Norte. Tendo a firma participação social em indústrias têxteis da região, a casa bancária era um importante apoio ao desenvolvimento dessas indústrias e no financiamento ao comércio local. Em 18 de abril de 1925, ao abrigo do art.º 13º do Decreto nº 10634, a firma requere o seu registo no exercício da atividade bancária. Por escritura de 06 de junho de 1929, o pacto social é alterado com a cessão da quota de António de Castro a seu filho Domingos de Araújo Leite de Castro.A conjuntura favorável inverteu-se com as consequências advindas da Grande Depressão de 1929: a dificuldade de colocação das mercadorias no exterior e a baixa de preços originaram a progressiva paralisação dos negócios. As dificuldades de pagamento das dívidas contraídas pelas empresas originaram falências. O sector financeiro, que muito dependia do retorno dos empréstimos concedidos, ressentiu-se com o excesso de imobilizações e o clima de desconfiança criado em torno do setor bancário desencadeou a corrida das populações às instituições de crédito. A falta de liquidez imediata, provocou a suspensão de pagamentos e a falência de importantes instituições financeiras. Em dezembro de 1931, as contas da firma revelavam alguma preocupação: as falências registadas na região aumentaram e as dívidas da Fábrica de Tecidos de Vila Flor, Limitada (detida pela sociedade), à casa bancária mereciam alguma atenção. Desejando o Banco de Barcelos estender a sua rede de influência a Guimarães, foram encetadas negociações para uma fusão da casa bancária Sousa Júnior, Sucessores com o Banco de Barcelos. Assim, por Despacho de 05 de dezembro de 1936 (Diário do Governo, II série, de 24 de dezembro) foi autorizado o Banco de Barcelos a absorver a casa bancária e a estabelecer uma filial em Guimarães.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores, consultar IGCS/BBARC - Banco de Barcelos.