Arquivo Histórico
PT | EN

Frazão Pacheco & Comandita

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Frazão Pacheco & Comandita

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-FP

Código de referência Nyron

IGCS/FP

Título

Frazão Pacheco & Comandita

Datas de produção

1925-04-12  a  1951-10-11 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

A sociedade Frazão Pacheco & Comandita foi criada por escritura pública realizada em 05 de janeiro de 1924. Criada como sociedade em comandita, com o capital social de 500 contos insulanos, tinha como sócios Cristiano Frazão Pacheco (2 contos), a Sociedade Corretora, Limitada (249 contos) e a Companhia de Navegação Carregadores Açorianos (249 contos). Segundo o pacto social, tinha a sede em Ponta Delgada e, por objeto social o exercício do comércio bancário, a importação e exportação de bens ou qualquer outro negócio que fosse do interesse dos sócios.Em 25 de maio de 1925 a instituição requere autorização para o exercício da atividade bancária, ao abrigo do disposto no art.º 13º do Decreto nº 10634, de 20 de março de 1925. Por escritura realizada em 03 de novembro de 1928, o pacto social foi alterado, tendo saído da sociedade a Companhia de Navegação Carregadores Açorianos para ceder o seu lugar ao Banco do Comércio e do Ultramar, mantendo o mesmo capital social. Os primeiros anos de vida foram de alguma prosperidade, quebrada com as consequências económicas e financeiras da Grande Depressão de 1929. Com efeito, a dificuldade de colocação dos produtos insulares nos mercados externos, a paralisação dos negócios, a subida do custo de vida e a falta de dinheiro em circulação, originaram momentos complicados, com a corrida dos depositantes às instituições e o descrédito nas instituições financeiras que, não conseguindo responder às necessidades da população, suspendiam pagamentos. A casa bancária sofreu as consequências da liquidação do Banco do Comércio e do Ultramar, que em 1932 saiu da firma. O capital social foi então estabelecido em 400 contos. A instituição voltou a estagnar a atividade na II Guerra, fruto do elevado surto migratório.Em 29 de maio de 1949 é comunicado pelo sócio Cristiano Frazão Pacheco o início do processo de dissolução da sociedade, face ao movimento quase inexistente.Em 1951 é negociada a incorporação da firma num organismo de âmbito nacional que em Ponta Delgada desejava abrir uma agência: o Banco Português do Atlântico.Por escritura de 11 de setembro de 1951, o pacto social da firma foi alterado, sendo o ramo bancário alienado do pacto social, passando a constar como o objeto da firma o comércio de importação e exportação de bens ou qualquer outro ramo de atividade, com exclusão do bancário. A firma continuou a liquidação progressiva da sua atividade.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores, ver BP/SB/BPA - Banco Português do Atlântico.