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Banco Ferreira Alves & Pinto Leite

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Banco Ferreira Alves & Pinto Leite

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-BFAPL

Código de referência Nyron

IGCS/BFAPL

Título

Banco Ferreira Alves & Pinto Leite

Datas de produção

1936-10-21  a  1967-01-20 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

O Banco Ferreira Alves & Pinto Leite nasce da reconstituição da antiga casa bancária portuense Luís Ferreira Alves & Companhia, Limitada que, em 19 de julho de 1930, tinha suspendido pagamentos. Do acordo de credores, parte dos créditos foram convertidos em capital e a casa bancária Luís Ferreira Alves & Companhia, Limitada ficou com o capital social de 13.569.081$51. Passados os piores anos da crise económica e financeira dos princípios dos anos 30 do séc XX, e pagas as responsabilidades aos credores não aceitantes, por decisão tomada em Assembleia Geral de 08 de julho de 1934, foi solicitado junto da tutela a transformação da sociedade por quotas numa sociedade anónima de responsabilidade limitada. Por Portaria publicada em Diário do Governo, II série, de 08 de maio de 1936, foi autorizada essa transformação e a alteração da denominação social para Banco Ferreira Alves.Em 01 de julho de 1936 foi formalizada a escritura e, por Portaria de 09 de julho de 1936 (Diário do Governo, II série, do mesmo dia), foi aprovado o projeto de estatutos do denominado Banco Ferreira Alves, com o capital social realizado de 10.000 contos. Os primeiros anos de vida do Banco Ferreira Alves consistiram na consolidação das contas e na recuperação da confiança perdida junto da população.Em 1939, pelo Decreto-Lei nº 29528, de 13 de abril foi autorizada a fusão do Banco Comercial do Porto no Banco Ferreira Alves.Nesse ano, a fusão das duas instituições dá origem a uma alteração ao pacto social. O capital do Banco Ferreira Alves manteve-se nos 10.000 contos, constituídos por parte dos ativos líquidos dos dois bancos. Nesse capital, participavam os acionistas do Banco Ferreira Alves, e os acionistas do Banco Comercial do Porto. O capital social encontrava-se dividido em 20.000 ações, de 500$00 cada. O banco desejava expandir a sua rede de agências a Barcelos e a Guimarães, importantes polos industriais do norte. Neste sentido entrou em conversações com o Banco de Barcelos e em 1939 dá-se a fusão das duas instituições confirmada por Despacho ministerial de 23 de dezembro de 1939. Ainda neste mesmo ano, a instituição abre uma agência em Famalicão. Seguiram-se anos de boa rentabilidade e lucros consideráveis, permitindo que, em 1942, por assembleia geral extraordinária, realizada em 21 de março, tivesse sido votada a operação de integração da casa bancária Joaquim Pinto Leite & Filhos na instituição. A escritura de alteração ao pacto social foi realizada em 31 de dezembro de 1942, depois da Portaria de 24 de dezembro ter autorizado a fusão requerida. Segundo a escritura de 31 de dezembro, a partir de 01 de janeiro de 1943, a denominação social do banco foi alterada para Banco Ferreira Alves & Pinto Leite. Segundo o mesmo pacto social, a nova instituição mantinha o seu estatuto jurídico de sociedade anónima de responsabilidade limitada, com a sede no Porto, à Praça da Liberdade e com o capital social de 10.000 contos. Em 1944 o banco obteve autorização para a abertura de uma filial em Lisboa. Em 1946, o pacto social é alterado, com o consequente aumento do capital social para 30.000 contos. Dois anos depois, refletindo as melhorias verificadas na economia portuguesa e mundial, o movimento do banco mantém-se em franca expansão e o capital social é novamente aumentado para os 45.000 contos.Em 1949 a instituição começa a sofrer os efeitos de uma crise provocada por acentuados custos de gestão e falta de diversidade nas operações realizadas. Nos anos seguintes, a tendência negativa acentuou-se com a diminuição do afluxo de capitais. Nestes anos de maiores dificuldades, o auxílio prestado à instituição pelo Banco Nacional Ultramarino foi fundamental. Em 1953, o capital social do banco foi elevado para 40.000 contos. Neste aumento de capital, o Banco Nacional Ultramarino desempenhou um importante papel, ao tomar firme a emissão das novas ações. Com os anos 60, os períodos conturbados regressaram à instituição, tendo-se iniciado conversações para a integração da instituição no Banco Nacional Ultramarino, seu importante credor, que com a fusão projetava ampliar a sua rede de agências. Em 27 de março de 1965, o Banco Ferreira Alves & Pinto Leite informou da fusão com o Banco Nacional Ultramarino, autorizada por portaria de 23 de janeiro de 1965, publicada no Diário do Governo, III série de 28 de janeiro de 1965.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações anteriores, consultar IGCS/LFA - Luís Ferreira Alves & Companhia, Limitada, IGCS/BCP - Banco Comercial do Porto, IGCS/BBARC - Banco de Barcelos e IGCS/JPL - Joaquim Pinto Leite & Filhos. Para informações complementres, ver também BP/CG-82 - Processo 27 - Banco Ferreira Alves (1945-1949). Para informações posteriores a 1965, consultar BP/SB/BNU - Banco Nacional Ultramarino.