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Banco do Crédito Comercial

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Banco do Crédito Comercial

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-BCC

Código de referência Nyron

IGCS/BCC

Título

Banco do Crédito Comercial

Datas de produção

1940-04-09  a  1940-04-22 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

Por escritura de 19 de maio de 1919, lavrada no notário António Mourão, foi criada uma instituição denominada Companhia de Crédito Comercial. A 14 de agosto desse mesmo ano, por escritura realizada no mesmo notário e publicada no Diário do Governo, III série, de 26 de agosto de 1919, a designação foi alterada para Banco do Crédito Comercial.Com a sede social no Porto, o Banco do Crédito Comercial foi constituído como sociedade anónima de responsabilidade limitada e tinha por objeto a realização de todas as operações que tendessem a auxiliar o comércio e indústria, realizar lucros sobre o numerário, fundos públicos ou título negociáveis, abrir créditos, fazer empréstimos, descontar letras, cobranças e operações de câmbio, assim como realizar transações comerciais de outra natureza. Constituído com o capital social de 500 contos, divididos em 20.000 ações de 25$00 cada, a administração da instituição ficava entregue a quatro diretores, por períodos de três anos, a partir de um grupo restrito de acionistas com o mínimo de 50 ações. O fundo de reserva do banco correspondia a 1/5 do capital social. João de Sousa Vieira, José Ribeiro Pereira Júnior, Manuel Augusto Pereira Botelho e Abílio de Passos Ângelo, fizeram parte da primeira direção do banco.Os primeiros anos foram conturbados: a situação política instável e a crise cambial que abalou o País logo nos primeiros anos da década de 20 não favoreceram o crescimento da instituição. O período de euforia inicial deu lugar às dificuldades que, em 1921, já eram sentidas. Com efeito, foi convocada para 16 de março desse ano (Diário do Governo, III série, de 4 de março de 1921) uma assembleia geral extraordinária que tinha por ordem de trabalhos dar conhecimento e deliberar sobre uma proposta da direção, relativa à modificação do título do banco, ou à sua dissolução e liquidação, com a consequente nomeação de liquidatários e outorga dos respetivos poderes. Desconhecem-se as deliberações tomadas nessa assembleia geral. Sabemos, contudo, que a instituição não foi extinta de imediato, permanecendo ativa até à elaboração de uma nova escritura, em 06 de março de 1923 no cartório de Artur da Silva Lino, quando adota a designação de Banco Peninsular.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

PT/BP/ASIL-BPEN - Documentação relativa ao Banco Peninsular