Arquivo Histórico
PT | EN

António Gonçalves da Silva, Limitada

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

António Gonçalves da Silva, Limitada

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-AGS

Código de referência Nyron

IGCS/AGS

Título

António Gonçalves da Silva, Limitada

Datas de produção

1925-04-06  a  1962-05-09 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

A casa bancária António Gonçalves da Silva, Limitada nasce da atividade bancária já exercida em abril de 1925, por António Gonçalves da Silva, banqueiro em nome individual. Em 06 de abril, desse ano, António Gonçalves da Silva requere junto da Inspeção do Comércio Bancário, o seu registo para o exercício da atividade bancária, tendo a sede instalada na Rua Marquês de Pombal, em Tomar, e o capital de 500.000$00. Para além da atividade bancária, António Gonçalves da Silva era correspondente na cidade, da companhia de seguros “Tagus” e de alguns dos mais conceituados bancos nacionais da época. Paralelamente, também se dedicava ao negócio de vinhos, aguardentes e azeites, possuindo quota na Sociedade de Destilação, Limitada, a quem prestou um importante auxílio financeiro, bem como em outras empresas da região.Em 1929, após a morte da esposa, António Gonçalves da Silva associa à sociedade seus filhos, Fernando Vieira Gonçalves da Silva e Manuel Vieira Gonçalves da Silva, aumentado o capital social para 1.750.000$00. Em 1931 as contas da casa bancária são alvo de inspeção onde se reflete a situação estável da instituição financeira. Embora com reduções ao capital, o principal problema da casa bancária era a exposição da mesma a outras empresas, onde detinha quota e a quem prestava apoio financeiro, principalmente à Sociedade de Destilação, Limitada. Em dezembro de 1943 o capital social é aumentado para 1.500.000$00, em dezembro de 1946 para 2.500.000$00 e em janeiro de 1948 para 3.500.000$00.Nos princípios dos anos 50, a exposição da casa bancária face à dívida da Sociedade de Destilação, Limitada começou a trazer alguns problemas e a revelar a situação ilegal em que a casa bancária vivia, visto o capital social não atingir os valores mínimos legais.Como forma de satisfazer as exigências legais e reforçar a casa bancária, em 21 de novembro de 1956 é requerida a transformação da sociedade em nome individual numa sociedade por quotas, de responsabilidade limitada, com o capital social reforçado para 5.000.000$00 sob a designação de António Gonçalves da Silva, Limitada. Autorizada a transformação da sociedade por Portaria de 20 de dezembro de 1956, somente em 23 de fevereiro de 1957 foi constituída a nova sociedade, por escritura pública lavrada no 9º Cartório Notarial de Lisboa. Da nova sociedade passaram a fazer parte António Gonçalves da Silva, Fernando Vieira Gonçalves da Silva, Manuel Vieira Gonçalves da Silva, Manuel Vieira e Aquiles Mota Lima. Nos princípios dos anos 60, face ao desejo da casa Pinto de Magalhães, Limitada em estabelecer uma agência na região de Tomar, em 05 de fevereiro de 1962 a casa bancária António Gonçalves da Silva, Limitada delibera ceder todo o seu ativo e passivo à casa Pinto de Magalhães, Limitada, solicitando o cancelamento da sua licença para o exercício da atividade bancária.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores, consultar BP/SB/BPM - Banco Pinto de Magalhães.