Sousa, Lopes & Companhia, Limitada
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/BP/IGCS-SL
Código de referência Nyron
IGCS/SL
Título
Sousa, Lopes & Companhia, Limitada
Datas de produção
1925-04-18
a
1942-08-26
Dimensão e suporte
1 Caixa ; Papel
História administrativa/biográfica/familiar
A casa bancária Sousa, Lopes & Companhia, Limitada foi fundada em 01 de junho de 1920, por João Henrique Caldas, Faustino dos Reis Sousa, António Luís Lopes e António Diniz Lopes. Através de escritura celebrada no Cartório do Notário da Comarca, Manuel Facco Viana, de Lisboa, datada de 21 de junho desse ano, foi constituída a firma, com o capital social de 400 contos. Com a sede social estabelecida em Vila Franca de Xira, a firma, sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, tinha por objeto o comércio de exportação de frutas, o comércio de papéis de crédito, fundos públicos e moedas, a exploração do negócio de câmbios e outros ramos de indústria ou de comércio quer por comissão, quer por consignação ou por conta própria. Por morte de António Luís Lopes, em 21 de fevereiro de 1921, a firma manteve os outros sócios, distribuindo o seu capital, por eles. Em 18 de abril de 1925 a casa Sousa, Lopes & Companhia, Limitada requereu o registo para o exercício da atividade bancária, afirmando o desejo futuro de transformar a sociedade, numa sociedade comercial em nome coletivo.Nos primeiros anos gozou de um clima favorável para o seu desenvolvimento, mas o meio pequeno, predominantemente agrícola, em que a casa bancária estava inserida não lhe facilitou o crescimento e a possibilidade de expansão (contemplada nos próprios estatutos). Em 28 de novembro de 1930, o encerramento das portas e a suspensão de pagamentos foram inevitáveis. A este facto não foram alheios o início da crise económica e financeira internacional a abalar o País, o descrédito e desconfiança nas instituições de crédito, e as dificuldades financeiras difíceis de remover a curto prazo.Por Portaria de 04 de dezembro de 1930, publicado em Diário do Governo nº 284, II série, de 05 de dezembro, foi nomeado Comissário do Governo, Alfredo Augusto Filipe, o qual pediu escusas, tendo sido substituído por, Jorge Costa.Com um passivo demasiado avultado, fruto de empréstimos e garantias prestados junto de sociedades e proprietários agrícolas com quem os sócios tinham interesses económicos e boas relações comerciais, e não tendo sido possível a reconstituição nos prazos legais previstos, a Portaria de 16 de abril de 1931 mandou liquidar a instituição. Para integrar a Comissão Liquidatária foram nomeados por Portaria de 04 de junho de 1931, António Van Zeller Pereira Palha, por parte dos credores, e António Diniz Lopes, por parte dos sócios. Em 21 de novembro de 1931 foi requerida a falência da casa bancária junto do Tribunal.A liquidação seria prorrogada várias vezes; ainda seriam efetuados três rateios dos créditos, no total de 19,85%, correspondendo o primeiro rateio a 10%, o segundo a 5% e o terceiro a 4,85%. Por Portaria de 30 de junho de 1934, publicada no Diário do Governo nº 153, II série, de 03 de julho, foi a Comissão Liquidatária extinta e aprovadas as contas da liquidação, tendo terminado a liquidação da casa bancária.
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma