Pinto & Companhia
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/BP/IGCS-P
Código de referência Nyron
IGCS/P
Título
Pinto & Companhia
Datas de produção
1925-03-18
a
1936-09-17
Dimensão e suporte
1 Caixa ; Papel
História administrativa/biográfica/familiar
A firma Pinto & Companhia remonta a 10 de fevereiro de 1917, quando Manuel Augusto de Andrade, Joaquim Moreira Pinto e António Gomes da Silva Brandão constituíram a sociedade, em nome coletivo, com sede em Vila Nova de Famalicão, à Rua Adriano Pinto Basto. Esta sociedade tinha por objeto o comércio de operações bancárias através de empréstimos e outras transações, tendo por capital social inicial, 10.000$00.Com o desenvolvimento da atividade e a necessidade de fortalecer o capital, em 25 de fevereiro de 1924 aumentaram-no para 100.000$00, com a entrada de um novo sócio: Luís da Silva Carneiro.Em 18 de março de 1925 a casa bancária requereu o seu registo no exercício da atividade bancária, ao abrigo do Decreto nº 10474.O bom crédito que a firma gozava junto da população proporcionou um período inicial de franco desenvolvimento. Em 1929, embora não tivesse filiais nem agências abertas, possuía já uma importante rede de correspondências nas localidades limítrofes assim como noutras praças financeiras de maior importância.A crise económica e financeira que abalou o País nos inícios de 1930 inverteu a tendência favorável de expansão. O clima de pânico vivido, a desconfiança nas instituições financeiras e os boatos e suspeitas levaram os depositantes às instituições para levantarem os depósitos. Em simultâneo, os grandes devedores da casa bancária, diminuíram os reembolsos dos créditos obtidos. Face aos acontecimentos da praça financeira portuense e os seus reflexos em toda a zona norte de Portugal, em 10 de novembro de 1930 a casa bancária Pinto & Companhia foi forçada a suspender pagamentos e a encerrar as portas do estabelecimento. Por Portaria de 13 de novembro de 1930, publicada no Diário do Governo nº 268, II série, de 15 de novembro, foi nomeado Comissário do Governo, Adolfo Cândido Macedo Vieira de Castro e Costa.Em janeiro de 1931 a casa bancária informou a tutela do estabelecimento de um acordo de credores a três anos, no total de 54% dos seus créditos. No entanto, o Ministério das Finanças, face às alterações legislativas (Decreto nº 19212, de 08 de janeiro de 1931) não permitiu a homologação do mesmo.Não se tendo reconstituído nos prazos legais vigentes, a Portaria de 16 de abril de 1931 ordenou a sua imediata liquidação e a nomeação de uma comissão liquidatária. Para auxiliarem o Comissário do Governo nessa Comissão, a Portaria de 04 de julho de 1931, publicada no Diário do Governo de 06 do mesmo mês, nomeou Carlos Filipe Pereira, para representante dos credores, e José Joaquim d`Oliveira, por parte da firma.Em 08 de julho de 1933 os trabalhos de liquidação são dados por findos, tendo sido distribuídos em rateio, 36,75% dos créditos devidos. A Portaria de 06 de fevereiro de 1934, publicada no Diário do Governo de 08 de fevereiro, exonerou a Comissão Liquidatária de funções e aprovou as contas da liquidação.
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma