Mena & Pinto
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/BP/IGCS-MPINT
Código de referência Nyron
IGCS/MPINT
Título
Mena & Pinto
Datas de produção
1931-02-20
a
1944-11-04
Dimensão e suporte
1 Caixa ; Papel
História administrativa/biográfica/familiar
Desconhecemos a data concreta da criação assim como algumas disposições do pacto social da firma Mena & Pinto. Contudo, sabemos que se constituiu em 1920 como sociedade comercial em nome coletivo e que tinha a sede social em Abrantes. O objeto social, era a exploração do ramo bancário, assim como outros ramos do comércio. Tinha como sócios Fernando Mena e João Marques Pinto.Inserida num meio predominantemente agrícola, a sua ação era muito limitada, o que não impedia que a casa bancária prosperasse e gozasse de boa reputação durante os primeiros anos de existência.Uma grave crise económica e financeira fez-se sentir nos princípios da década de 30. Circulavam boatos e suspeitas veiculadas sobre a confiança e solidez das instituições financeiras, ocasionando a corrida aos depósitos e a consequente suspensão de pagamentos de grande número de casas bancárias. Neste contexto, em 05 de junho de 1931, Mena & Pinto suspendeu pagamentos.Por Portaria de 18 de junho de 1931, publicado no Diário do Governo de 19 desse mês, foi nomeado Comissário do Governo Joaquim Guilherme Elbling Quintão. Sem que se conseguisse restabelecer nos prazos legais, fruto do clima financeiro e económico que se vivia, em 10 de outubro de 1931, a Portaria publicada no Diário do Governo de dia 14 mandou proceder à imediata liquidação da firma. A Portaria de 03 de dezembro de 1931 nomeou José Barbosa Canejo, representante dos sócios e Henrique de Miranda Martins de Carvalho, representante dos credores, este último substituído em 07 de janeiro de 1932 por António Maria dos Santos.Na liquidação, sentiram-se sérias dificuldades na obtenção dos créditos e, condições desfavoráveis, dificultaram a venda dos imóveis dos sócios.A liquidação foi prorrogada sucessivamente e, em 22 de julho de 1934 a Comissão Liquidatária foi extinta, passando as suas funções para o Comissário do Governo.Em 1937, no decurso da liquidação, a ação do Comissário do Governo foi questionada. Foi substituído por Joaquim Ferreira Marques da Cunha, que ficou em funções até ao término da liquidação.Após a distribuição do terceiro rateio, onde a distribuição total dos créditos atingiu somente 14,289%, a liquidação estava próxima do fim. Em 15 de junho de 1940 deu entrada na Inspeção o relatório final e as contas da liquidação foram aprovadas por Despacho de 22 de março de 1941.
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma