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J. M. Fernandes Guimarães & Companhia

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J. M. Fernandes Guimarães & Companhia

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-JMFG

Código de referência Nyron

IGCS/JMFG

Título

J. M. Fernandes Guimarães & Companhia

Datas de produção

1921-03-22  a  1959-09-12 

Dimensão e suporte

1 Livro e 1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

As origens da casa bancária remontam a 1868, quando José Martins Fernandes Guimarães sucedeu a António Martins Fernandes Guimarães na sociedade fundada por este último. Em 02 de maio de 1885 foi criada a firma J. M. Fernandes Guimarães & Companhia. A sede era no Porto, na Rua do Almada e os sócios fundadores foram José Martins Fernandes Guimarães e os filhos de António Fernandes Guimarães, Tomás Martins Ramos Guimarães e Manuel Martins Ramos Guimarães. Constituída sociedade comercial em nome coletivo, possuía o capital social de 300 contos de réis. Tinha como objeto principal a exploração do comércio bancário, consignações, e outras atividades congéneres. Por morte de José Martins Fernandes Guimarães, em 07 de agosto de 1908 o pacto social foi modificado, tendo sido admitidos mais três sócios: Fernando da Rocha Guimarães, António Maria da Rocha Guimarães e António Barbosa Martins. O capital social assim como as restantes disposições gerais mantiveram-se, com exceção da inclusão de património imobiliário, nos bens da sociedade. Nova alteração foi firmada pela escritura de 30 de novembro de 1911, por morte do sócio Tomás Martins Ramos Guimarães. Por falecimento de Fernando da Rocha e Manuel Martins, em 1929, eram sócios António Barbosa Martins e António Maria da Rocha Guimarães. Ao longo dos anos 20, a casa bancária criou uma rede de correspondentes nas localidades vizinhas e no estrangeiro, principalmente no Rio de Janeiro, onde o afluxo de divisas de emigrantes faziam prosperar a instituição. Em dezembro de 1930, a J. M. Fernandes Guimarães & Companhia requere o seu registo para o exercício da atividade bancária. A crise económica e financeira que abalou o mundo nos finais da década de 20 e muito em particular a praça portuense, tiveram reflexos nas instituições bancárias. Em novembro de 1931 a casa bancária foi sujeita a uma auditoria por parte da Inspeção do Comércio Bancário onde se detetou a sua difícil situação.Durante a década de 30, a situação não melhorou e, em 17 de novembro de 1938, a casa bancária vê-se na obrigação de suspender pagamentos. Por Portaria de 19 de novembro foi nomeado Comissário do Governo - Albano Camilo Pereira Dias de Magalhães. Por Portaria de 30 de janeiro de 1939, publicada em Diário de Governo nº 28, II série, de 03 de fevereiro, ordenou-se a imediata liquidação da instituição extensível aos bens dos sócios. Em 29 de março são nomeados Fernando Miranda Romariz e Arménio Salgado para membros da Comissão Liquidatária, representando respetivamente os sócios e os credores.Tendo-se prolongado o prazo da liquidação, para além do previsto, a Portaria de 07 de abril de 1941 exonerou a Comissão Liquidatária, mantendo em funções o Comissário do Governo. A liquidação prolongou-se até 14 de novembro de 1950, quando as contas da liquidação e o relatório final foram aprovados e, exonerado o Comissário do Governo.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma