Correia Leite, Santos & Companhia
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/BP/IGCS-CLS
Código de referência Nyron
IGCS/CLS
Título
Correia Leite, Santos & Companhia
Datas de produção
1923-01-05
a
1934-08-11
Dimensão e suporte
1 Caixa ; Papel
História administrativa/biográfica/familiar
A casa bancária Correia Leite, Santos & Companhia foi constituída por escritura pública de 15 de julho de 1922, lavrada no notário Tavares de Carvalho, de Lisboa, tendo iniciado a sua atividade em 02 de janeiro de 1923. Com a sede social estabelecida em Lisboa, na Rua Augusta e Rua da Conceição, não possuía filiais, sucursais ou agências, embora estas estivessem previstas. Foram sócios fundadores Amadeu Infante de Lacerda, Arlindo da Costa Correia Leite, Abílio da Costa Correia Leite, José António Juca Santos e Hipólito Santos.A casa bancária foi constituída como sociedade comercial em nome coletivo com o capital de 1.300 contos estando inicialmente realizados somente 20% do mesmo. Segundo o pacto social, era seu objeto o exercício de todo e qualquer ramo do comércio, em especial a exploração de todos os negócios ou operações bancárias.Em 31 de março de 1923 a casa bancária foi suspensa do exercício da atividade de compra e venda de cambiais mas em novembro de 1924, expande os negócios ao ramo segurador, ao ser nomeada agente geral da Caledonian Insurance Company - companhia de seguros escocesa autorizada a trabalhar em Portugal por portaria publicada em Diário do Governo de 13 de novembro de 1924.Em 1925, é solicitado o registo da instituição para o comércio da atividade bancária. Em 30 de Junho de 1928 o pacto social é alterado, por saída de um dos sócios. No ano seguinte, por auditorias realizadas às contas, concluiu-se existirem deficiências na contabilidade e na solidez do capital da firma. Para saldarem as contas, os sócios tiveram que recorrer à venda apressada de alguns bens que possuíam no Brasil, mas as contas da instituição estavam longe de estar normalizadas. A crise internacional que começava a abalar o País, motivaram uma corrida dos depositantes à instituição. Os sócios encetaram contactos com outras instituições bancárias da praça com o objetivo de suster a situação e evitar a suspensão de pagamentos. Por requerimento de um dos sócios foram selados e arrolados os bens da firma. Por Portaria de 25 de novembro de 1929 é nomeado Comissário do Governo Fernando Vítor Coelho de Sousa. Não tendo sido possível a reconstituição da firma, a Portaria de 16 de abril de 1931 determina a sua liquidação e retira-lhe a licença para o exercício da atividade. Em 15 de janeiro de 1932, a Portaria publicada no Diário de Governo no dia seguinte, confirma a escolha dos dois membros que integravam a Comissão Liquidatária: Edgar Fonte, pelos credores, e Alberto de Campos Melo, pelos sócios.Após algumas prorrogações e a realização de dois rateios aos credores privilegiados, um de 15%, outro de 6,27%, a Comissão Liquidatária é extinta em 17 de novembro de 1933, com a entrega do relatório. Por Portaria de 11 de agosto de 1934 (Diário do Governo nº 187, II série) a liquidação é dada por terminada com as contas aprovadas e a exoneração do Comissário do Governo.
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma