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Brandão & Companhia

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Brandão & Companhia

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-B

Código de referência Nyron

IGCS/B

Título

Brandão & Companhia

Datas de produção

1925-03-18  a  1953-03-28 

Dimensão e suporte

3 Livros e 1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

A firma Brandão & Companhia foi criada em 15 de março de 1918. Estabelecida com o capital inicial de 10 contos, a sede social estava localizada em Vila Nova de Famalicão, na Rua Adriano Pinto Basto. Sociedade comercial em nome coletivo tinha como sócios Heitor Esteves Brandão e Francisco Correia de Mesquita Guimarães. A sociedade surge no seguimento de negócio da atividade de comissões, consignações, câmbios e congéneres que o sócio Francisco Guimarães detinha em Famalicão, desde 31 de março de 1907. Existia uma sucursal em Esposende, criada em 02 de janeiro de 1918, mas que veio a ser extinta em 17 de março de 1921.Em 08 de fevereiro de 1924 deu-se uma reforma no pacto social da firma e em 1925 o seu objeto centrava-se em algumas operações bancárias como depósitos a prazo e à ordem, descontos de letras e contas correntes, não negociando em cambiais nem em papéis de crédito estrangeiros. Em 1931 a situação da firma era complicada: os tempos de desafogo e recuperação económica pós I Grande Guerra davam lugar a momentos conturbados, reflexo da crise financeira da praça, da situação dos mercados externos, da gestão pouco cuidada dos negócios, assim como da suspensão de pagamentos da casa bancária Pinto & Companhia, também de Famalicão, que gerou grande alarmismo e descrédito nas instituições financeiras. Perante a situação, em 25 de fevereiro de 1931, a casa bancária Brandão & Companhia é sujeita a uma auditoria onde se apura a situação económica da firma e o risco advindo de uma corrida ao levantamento dos depósitos. A 26 de fevereiro, a casa bancária comunica a suspensão de pagamentos.Por Portaria de 10 de março de 1931 (Diário do Governo nº 58, II série, de 12 de março) é nomeado para Comissário do Governo junto da casa bancária, António Carlos Pires de Miranda. Em virtude da sua não reconstituição, em 07 de julho de 1931 é-lhe retirada a licença para o exercício da atividade bancária e é determinada a sua liquidação.A Portaria de 11 de setembro de 1931 nomeia Rúben Domingos de Azevedo Carvalho e Angelino Correia de Mesquita Guimarães como membros da Comissão Liquidatária, respetivamente, representantes dos credores e dos sócios.A liquidação da sociedade foi sendo prorrogada até que a Portaria de 14 de outubro de 1933 determina a exoneração da Comissão Liquidatária e a manutenção do Comissário do Governo em funções até à sua substituição, em 25 de janeiro de 1938, quando Rúben Domingos de Azevedo Carvalho assume a função de Comissário do Governo.Devido às dificuldades na resolução de alguns assuntos jurídicos, na venda de bens imóveis a custos vantajosos e na obtenção de alguns créditos importantes para a massa credora, a prorrogação da liquidação estendeu-se até 09 de outubro de 1943 quando, após os rateios realizados e as cobranças pendentes resolvidas, foram aprovadas as contas da liquidação e exonerado o Comissário do Governo.

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma