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Agência do Banco de Portugal em Tomar

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Agência do Banco de Portugal em Tomar

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BP/BP-TOMAR

Código de referência Nyron

BP-Tomar

Título

Agência do Banco de Portugal em Tomar

Datas de produção

1958-09-01  a  1977-06-24 

Dimensão e suporte

117 ; Papel

Entidade detentora

Banco de Portugal

História administrativa/biográfica/familiar

Tomar já funcionava como correspondência ordinária ligada à Agência de Santarém, quando o Conselho Geral em sessão de 31 de Maio de 1955 resolveu criar uma Agência nesta localidade, devido ao avultado movimento comercial existente na zona desde há vários anos e, ao edifício que fora mandado construir expressamente para o efeito. No entanto, em curso, na altura, estava em estudo sobre a revisão do sistema de crédito e da estrutura bancária e, só em 1 de Setembro de 1958 a Agência abriu as suas portas ao público. A sua gerência era exercida por, João da Cunha, e por Artur Faustino de Almeida Nobre de Sousa. Tomar encontra-se inserida numa região agrícola fértil (aveia, azeite, árvores de fruto, batata, cevada, milho, produção de legumes, trigo e vinhas) possuindo um elevado número de indústrias de madeira, papel, produtos resinosos, têxteis e vestuário. A rede de correspondentes no país existente agregada à agência abrangia os seguintes concelhos: Sertã e Vila do Rei; Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos e Vila Nova de Ourém, do distrito de Leiria; Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, do distrito de Santarém. As tarefas mais importantes da Agência passavam pelo desconto de letras, recebimentos de depósitos à ordem de particulares, operações de transferências, empréstimos sobre penhor e operações cambiais não podendo, no entanto, efetuar operações com o Tesouro. Era submetida regularmente a inspeções com vista à conferência de saldos e valores existentes em caixa e enviava anualmente o relatório à Sede sobre a situação da região, acompanhado do balanço. Durante a sua existência, a Agência enfrentou problemas tais como a exiguidade nos limites de crédito face às solicitações e, o diminuto número de empregados do quadro em comparação com o volume de serviço existente. Após 1974, a crise nacional e a grande instabilidade financeira da maioria das firmas conduziu a um decréscimo de investimento no sector industrial, sendo a procura de capitais praticamente nula; estes factos limitaram a Agência à liquidação dos efeitos em carteira e/ou à regularização por reforma dos que ainda vigoravam nessa altura. Em 1975, com a nacionalização da Banca e a promulgação da nova Lei Orgânica do Banco de Portugal, deixou-se de praticar o desconto direto ao público. O Conselho de Administração anuncia a extinção da rede de correspondentes no 2º semestre de 1976 e, posteriormente o encerramento da maioria das Agências concelhias. Este mesmo Conselho, delibera o encerramento definitivo dos serviços da Agência a partir de 31 de Maio de 1977. EDIFÍCIO Em 1945, o Banco comprou alguns prédios na Rua Serpa Pinto, que foram posteriormente demolidos e, em Agosto de 1953, iniciou-se a construção de um edifício para acomodação dos serviços da Agência. A sua conclusão teve lugar em 1955 e a agência iniciou a sua atividade no novo espaço, em 1958.

Existência e localização de cópias

Nenhuma

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