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Banco Português e Brasileiro

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Banco Português e Brasileiro

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-BPB

Código de referência Nyron

IGCS/BPB

Título

Banco Português e Brasileiro

Datas de produção

1891-06-11  a  1967-08-31 

Dimensão e suporte

59 Livros e 9 Caixas ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

O Banco Português e Brasileiro foi criado como sociedade anónima de responsabilidade limitada por escritura pública de 07 de abril de 1891, no Cartório do Notário Camilo José dos Santos Júnior. Com o capital social de 5.000 contos, teve a sua sede em Lisboa, inicialmente na Rua dos Retroseiros, tendo ainda chegado a estar instalado na Rua do Comércio, na Rua Augusta e finalmente na Rua de S. Julião.Os estatutos foram alterados sucessivamente em 13 de julho de 1893, 19 de outubro de 1917, 23 de abril de 1918, 01 de março de 1919, 21 de agosto de 1919 e 18 de fevereiro de 1929 a fim de dar resposta às diversas necessidades da instituição.O banco foi fundado em plena crise de 1890-1892, com a expectativa de angariar grande número de clientes entre os emigrantes brasileiro. Todavia, as dificuldades que enfrentou fizeram-se sentir desde sempre, refletidas nas sucessivas alterações do capital social. Apesar de ter sido constituído inicialmente com o capital de 5.000 contos, na verdade, quando iniciou atividades somente 10%, ou seja, 500 contos estavam realizados. Em 13 de julho de 1893, o capital social foi reduzido para 1.000 contos, em 1917 para 750 contos, em 1918 passou a ser de 3.000 contos e em 1919, 3.500 contos (março) e 10.000 contos (agosto).Embora estivesse prevista estatutariamente a abertura de agências e filiais, o banco centrou as suas operações em Lisboa, até 1919, ano em que abre uma filial no Porto, na Praça Almeida Garrett. Não obstante, foi criando uma ténue rede de correspondentes no País e estrangeiro. O banco participou no capital social de algumas instituições, nomeadamente na Companhia de Navegação de Portugal, na qual assumiria o papel de liquidatário.Os finais da década de 20 do Século XX foram cruciais para o declínio do banco e no início de 1932, ainda fruto da depressão económica de 1929 e da crise mundial subjacente, o Banco Português e Brasileiro começa a apresentar dificuldades de tesouraria. Em 02 de fevereiro de 1932 a gerência da instituição decidiu-se pela suspensão de pagamentos. Por Portaria de 06 de fevereiro é nomeado Comissário do Governo Gastão de Melo e Matos. Por Portaria de 08 de abril de 1933 é ordenada a liquidação do banco e cancelada a licença para o exercício da atividade bancária. Devido ao elevado número de credores (muitos deles, grandes grupos financeiros da época) houve ainda o interesse, por parte de um grupo de capitalistas estrangeiros, numa tentativa de reconstituição do banco. No entanto, o Subsecretário de Estado das Finanças indefere o pedido face às escassas informações e intenções desse grupo capitalista. A Comissão liquidatária é extinta em 27 de junho de 1935 ficando apenas o Comissário do Governo em funções. Prorrogações sucessivas foram acontecendo e os trabalhos de liquidação arrastaram-se por mais de 30 anos e, em agosto de 1967, ainda não estavam concluídos, devido à dificuldade na cobrança de alguns créditos importantes, nomeadamente um existente sobre a casa bancária Dias, Costa & Costa, também ela em liquidação.

Sistema de organização

Alfabético e cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Ver também BP/CG-75 - Processo de liquidação de créditos.