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Banco do Comércio e do Ultramar

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Banco do Comércio e do Ultramar

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-BCU

Código de referência Nyron

IGCS/BCU

Título

Banco do Comércio e do Ultramar

Datas de produção

1912-01-01  a  1953-06-26 

Dimensão e suporte

46 Livros e 9 Caixas ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

O Banco do Comércio e do Ultramar resultou da fusão da Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão, Limitada, do Porto, com o Banco Economia Portuguesa, de Lisboa. Constituído por escritura pública de 10 de outubro de 1928, com um capital inicial de 17.000 contos, dividido por ações de valor nominal de 1.000$00 cada, possuía a sua sede social no Porto, na Rua Sá da Bandeira (nas mesmas instalações da casa bancária Cupertino de Miranda & Irmão, Limitada), e a sede central na Rua do Comércio, em Lisboa.Com os estatutos aprovados por Portaria de 21 de setembro de 1928, iniciou a sua atividade em 29 de outubro desse mesmo ano. Com a fundação, instalou filiais em Coimbra, Faro e Funchal, esta última por fusão do Banco Economia Portuguesa com a casa bancária insular Rocha Machado & Companhia. Em 1929 abre filiais em Luanda e no Lobito. Para além da atividade bancária, e de todas as operações subjacentes, o objeto da sociedade também incidia na exploração do ramo de seguros de risco terrestre, marítimo e de vida.Em 1930, a sede é transferida para Lisboa sendo a sua área de ação exercida maioritariamente em Angola. Sofrendo os efeitos da crise mundial nos mercados e com a mudança da sede para Lisboa, o Banco cede a filial do Porto e a sua carteira de negócios à casa bancária Cupertino de Miranda & Companhia. Em 16 de abril de 1931 (Diário do Governo nº 87, II série), em face da reestruturação do Banco, os estatutos são modificados. No exercício de 1931, e após a saída de Cupertino de Miranda da administração, regista-se uma quebra acentuada dos valores em algumas rúbricas, acompanhando a descida do capital para 12.000 contos. Sem distribuir dividendos pelo terceiro ano consecutivo, o banco entrou em liquidação por deliberação da Assembleia Geral de 29 de setembro de 1932. Por Portaria de 10 de outubro de 1934 foi nomeado Comissário do Governo Luís António dos Santos e a Portaria de 12 de janeiro de 1935 confirmou a escolha do Banco de Angola e de Acácio Pereira Magro para representantes, respetivamente, dos credores e dos acionistas, para a Comissão Liquidatária.Nos anos 40, por parte de alguns antigos acionistas, existiu a vontade de reconstituição do banco, o que não veio a concretizar-se embora houvesse movimentações nesse sentido. Devido à complexidade das operações pendentes e dos processos de dívida em julgado, foram muitas as prorrogações dos prazos para a finalização da liquidação, que acabou por se estender a 1952.

Sistema de organização

Cronológico, alfabético e numérico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para mais informações sobre a atividade no Porto, consultar também IGCS/CMIR - Cupertino de Miranda & Companhia. Para a atividade no Funchal consultar também BP/CG-084 - Inspeção às casas bancárias no Funchal.