Aníbal Martins Caiado
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/BP/IGCS-AMC
Código de referência Nyron
IGCS/AMC
Título
Aníbal Martins Caiado
Datas de produção
1928-10-16
a
1941-04-05
Dimensão e suporte
1 Caixa ; Papel
História administrativa/biográfica/familiar
Em 16 de outubro de 1928, Aníbal Martins Caiado requere autorização para a criação de uma casa bancária sediada em Faro. Respondendo aos anseios de uma boa parte da população da região, a sua criação procurava colmatar algumas lacunas de crédito que se verificavam junto do tecido empresarial algarvio. Por Portaria de 30 de novembro de 1928, publicada na II série do Diário do Governo nº 281, de 05 de dezembro, é constituída a casa bancária, tendo dado início à sua actividade em março do ano seguinte, com um capital de 100 contos. Com o desenvolvimento que a casa bancária estava a atingir, foi concedida autorização para abrir uma filial em Loulé, por Despacho de 29 de junho de 1929 e, no decurso do ano de 1930, vai alargando a sua rede de correspondentes ao território nacional.A crise económica e financeira internacional dos princípios dos anos 30 abala fortemente as instituições financeiras do País, tanto em confiança como na solidez. Todos os setores de atividade acabam por sofrer, paralisando os negócios e trazendo consigo a falta de liquidez. A tendência favorável que se viveu nos anos 20, inverteu-se. Em maio de 1934, a casa bancária pede autorização para a restituição da caução de 500 contos, caução que tinha sido prestada para o exercício da atividade cambial. Em junho desse mesmo ano é autorizado o levantamento da importância e cancelada a licença emitida. Em 1937 começam os primeiros problemas, aos quais a conjuntura interna do País não é estranha. Em maio de 1939, a casa bancária requere autorização para o encerramento da filial de Loulé, tendo-lhe sido concedida por Despacho de 17 de maio (Diário de Governo nº 119, de 24 de maio) e, logo de seguida, suspende pagamentos bem como todas as operações bancárias. Com o encerramento da filial de Loulé, o ativo e passivo de Aníbal Martins Caiado é transferido, por incorporação, para o reconstituído Banco do Algarve que, em Loulé, irá abrir uma sua filial.Em janeiro de 1941, estando transferidos todos os direitos e obrigações da casa bancária para o Banco do Algarve, Aníbal Martins Caiado requere o cancelamento da licença para o exercício da atividade bancária. Por Despacho de 30 de janeiro de 1941 (Diário do Governo da mesma data) a licença para o exercício da atividade bancária é-lhe retirada.
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma
Unidades de descrição relacionadas
BP/SB/BALG - Banco do Algarve