Estamparia
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/BP/BP-ESTAMP
Código de referência Nyron
BP/Estamp.
Título
Estamparia
Datas de produção
1846-12
a
1961-09-22
Dimensão e suporte
19 Livros e 3 Caixas ; Centímetros ; Papel
História administrativa/biográfica/familiar
A estamparia esteve desde sempre ligada ao Banco. Transitou do Banco de Lisboa, sem interrupções, integrando o trabalho de estampagem de notas, aposição da letra da série, número, data, chancela e selo da administração, bem como a feitura de impressos e livros usados para todo o serviço do Banco.Para meados do séc. XIX, existe pouca informação que nos permita acompanhar o seu funcionamento e enquadramento hierárquico. Sabe-se que tinha contabilidade autónoma, pessoal independente do quadro, que variava conforme as necessidades do serviço e, um responsável - o diretor técnico, subordinado à direção. Dentro das competências do diretor técnico figurava a inutilização de chapas e chancelas desnecessárias ou fora de uso; os lugares de ajudante, de diretor técnico e de fiel de estamparia estavam sujeitos a caução.Na reorganização interna dos serviços de 1888, a Estamparia era a – 4ª Repartição, tendo ficado instalada no 4º andar do edifício. Nesta altura e por conselho do Diretor técnico, a Estamparia foi remodelada e apetrechada com máquinas novas de estampagem de chapas, de numeração, de picotagem litográficas e de aplainar que pela produção e qualidade de trabalho, colocavam esta Repartição em situação de satisfazer então, as necessidades do Banco. O Regulamento administrativo de 1891, determinava que deveriam existir balanços semestrais da existência de papel, notas e outro material, acompanhados de um relatório do diretor técnico enumerando os trabalhos realizados. Todas as ordens e instruções para a Estamparia eram emanadas diretamente do Conselho de Administração. Em 18 de Dezembro de 1907, o Conselho de Administração aprovou novo regulamento, criando a Repartição do Serviço de Notas. Nela, estavam abrangidas 4 novas secções: a de emissão e amortização de notas; a de oficinas de fabrico; o depósito; e a de eletricidade. Para as oficinas de fabrico mantiveram-se basicamente os procedimentos anteriores, acrescidos de um maior desenvolvimento de mapas e relatórios.Em 30 de Maio de 1944, foi extinto o lugar de Chefe técnico da Estamparia e, em sua substituição, criou-se o lugar de Chefe da Secção de Gravura e Estampagem para fabrico de notas e títulos.Em Dezembro de 1961, a Administração decide retirar as oficinas, da Repartição do Serviço de Notas, constituindo um serviço próprio – os Serviços Fabris, compreendendo as oficinas gráficas e as de fabrico diverso.Anos mais tarde, em 1976, são extintos os Serviços Fabris e em sua substituição criados dois novos: o Fabril de Notas (compreendendo as secções de Coordenação e Verificação; Oficinas Gráficas de acabamento de notas e Oficinas de Gravura); e o de Tipografia. Em 23 de Março de 1977 o Serviço Fabril de Notas é incorporado na Direção de Serviços de Emissão e Tesouraria.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Transferência
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma