Correspondência do Banco de Portugal em Olhão
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BP/BP-OLHÃO
Código de referência Nyron
BP-Olhão
Título
Correspondência do Banco de Portugal em Olhão
Datas de produção
1920-02-03
a
1939-10-12
Dimensão e suporte
46 ; Papel
Entidade detentora
Banco de Portugal
História administrativa/biográfica/familiar
Em sessão do Conselho Geral de 28 de Maio de 1897 foi criada a correspondência do Banco de Portugal em Olhão, subordinada à agência de Faro e confiada à Viúva de M. C. Santos Mendonça, detentora de importantes negócios naquela localidade. A Administração do Banco, decidiu que a partir de 15 de Setembro de 1920 a correspondência vulgar de Olhão, passasse a correspondência privativa, mercê do desenvolvimento que a praça algarvia apresentava então. Era polo importante na pesca, na indústria das conservas e no comércio dos frutos secos. Dirigindo-a estava Francisco Vitorino dos Santos que até então desempenhava funções de primeiro empregado na Agência de Faro. Podia, em conta corrente com a Agência de Faro, proceder ao desconto de letras, sacar sobre o estrangeiro e realizar transferências. A partir de 2 de Janeiro de 1924 foi decidido tornar independente das agências distritais o serviço das correspondências privativas, que passaram a ficar subordinadas à Sede. Anos depois decidiu a Administração do Banco aprovar uma proposta de encerramento e ou passagem a Agência, das Correspondências Privativas então existentes. Nesta conformidade decidiu-se o encerramento da correspondência em Olhão que, a partir de 24 de Dezembro de 1932 retomou a classificação de correspondência vulgar e a trabalhar diretamente com a Agência de Faro. Continuaram a ser usados os livros de escrita, copiadores e registos com aplicação na nova organização. Em 30 de Setembro de 1939 procedeu-se ao encerramento da Correspondência de Olhão, sendo transferidos todos os valores para Faro. Entre 1 de Outubro de 1939 e 13 de Julho de 1944 não houve Correspondente em Olhão, tendo nesta última data sido nomeado Correspondente José de Aragão Barros que, no entanto, só em 1 de Agosto iniciou as funções. Esta Correspondência manteve-se em funcionamento, até 1976, ano em que foi extinta a rede de correspondentes do Banco de Portugal. A documentação da Correspondência ordinária de Olhão de 1897 a 1920 e de 1944 a 1976 não se encontra no Banco de Portugal. Contudo, através da documentação da Agência de Faro e da Sede é possível estabelecer a sua atividade ao longo daqueles anos. O arquivo da Correspondência privativa, assim como o da Correspondência ordinária de 1932 a 1939 foi transferido para a Agência de Faro e, em 1985, para o Arquivo Histórico do Banco de Portugal, onde se encontra. Esta documentação, complementada com a da Agência de Faro e dos serviços da Sede, reflete a vida da Correspondência e a conjuntura em que desenvolveu a sua atividade. EDIFÍCIO Esteve a correspondência instalada num prédio arrendado, sito na Praça da Restauração.
Existência e localização de cópias
Nenhuma