Correspondência do Banco de Portugal em Loulé
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BP/BP-LOULÉ
Código de referência Nyron
BP-Loulé
Título
Correspondência do Banco de Portugal em Loulé
Datas de produção
1919-03-22
a
1929-12-31
Dimensão e suporte
29 ; Papel
Entidade detentora
Banco de Portugal
História administrativa/biográfica/familiar
A partir de 1907, instalaram-se as primeiras correspondências equiparadas, com autorização para operações de carteira comercial, idênticas às das agências, tendo como objetivo alargar a todo o país a ação do Banco de Portugal. Deu-se prioridade às regiões com maior importância nos sectores industriais, comerciais e agrícolas. Eram instaladas em edifício e com pessoal próprio se bem que geralmente reduzido. Desta forma, eram abrangidos e beneficiados largos sectores da população que, devido à distância e escassez de transportes, dificilmente tinham acesso a este tipo de operações. Há já tempo que se sentia a necessidade de descentralizar o trabalho da Agência de Faro; neste sentido, foi decidido estabelecer a correspondência Privativa em Loulé, a 1 de Abril de 1919, tendo á frente Fernando Martins Costa. A 23 de Julho desse ano, Bernardino Augusto de Figueiredo mandatado por credencial do Conselho Geral do Banco de Portugal, tomava posse do cargo de Correspondente do Banco. A Correspondência começou a funcionar com dois empregados. Tinha apenas conta corrente com a agência de Faro e, as operações principais eram, saques e descontos de letras. A correspondência estava inserida numa zona de negócios de cortiça e indústrias de fruta e calçado. Os principais problemas com que a correspondência se deparou foram: escassez de numerário, a diminuta dotação que dispunha para os empréstimos e a declaração de falência de muitas firmas, em 1928. Aliás, foi este ano catastrófico em todo o Algarve, para a agricultura e indústrias, o que ocasionou uma elevada imigração. Em 1929, o Conselho de Administração do Banco de Portugal decidiu-se pela extinção desta Correspondência. Assim, Loulé termina a 31 de Dezembro de 1929, a sua existência como correspondência, transferindo os saldos e os valores aí existentes para a conta da Agência de Faro. EDIFÍCIO A correspondência estava instalada desde 1918, no 1º andar de um prédio arrendado, sito na Praça da República. Cedo se sentiu a necessidade de edifício próprio. Estando a decorrer trabalhos de abertura de "nova avenida" seria esta a ocasião ideal para se pensar na compra de terrenos adjacentes. Em 1920 e 1921, o Banco decidiu comprar três prédios, situados na concordância da Av. Marçal Pacheco com a Av. José da Costa Mealha, contíguos entre si e, posteriormente demolidos. Anos mais tarde, o Banco cederia uma parcela à Câmara Municipal de Loulé para a construção da nova via e procederia à venda do restante.
Sistema de organização
Cronológico
Existência e localização de cópias
Nenhuma