Arquivo Histórico
PT | EN

Sociedade de Pesca Santo António, Limitada

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Sociedade de Pesca Santo António, Limitada

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BP/SPSA

Título

Sociedade de Pesca Santo António, Limitada

Datas de produção

1925-06-27  a  1926-12-31 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; 1,5 Centímetros ; Papel

Entidade detentora

Banco de Portugal

História administrativa/biográfica/familiar

Em 26 de Junho de 1925, em Lisboa, nas notas de Mário Rodrigues, nascia a Sociedade de Pesca Santo António, Limitada: uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada que tinha por objeto a indústria da pesca por meio de cerco americano, rede de arrastar ou outro meio, podendo ainda explorar outra indústria, quando os sócios assim o determinassem por acordo unânime. Com a sede social localizada na sobre-loja do número 66 da Rua da Madalena, em Lisboa, a sociedade tinha por capital social 25.000 Escudos, correspondente à soma das quotas dos seguintes sócios: Alves Reis, Lda, 6.250 Escudos; Joaquim Ferreira de Azevedo, 6.250 Escudos; Monteiro & Lopes, Lda., 7.750 Escudos; António Tavares Bracinha, 2.500 Escudos; Joaquim António Lopes da Silva, 1.250 Escudos; António de Almeida Figueiredo, 500 Escudos; e Hipólito da Cruz, 500 Escudos.A gerência ficou assegurada por Alves Reis, Lda. e Monteiro & Lopes, Lda. que ficavam autorizados a adquirir os meios necessários para a atividade da firma.Em data que desconhecemos, o capital social da firma foi elevado a 500.000 Escudos. Em Setembro de 1925, a sociedade era já detentora de um elevado património pesqueiro, tendo a gerência proposto a elevação do capital social a 1.000 Contos, afim de auxiliar o custeio da aquisição de novas embarcações para a pesca.Como forma de financiamento, a sociedade recorreu ao Banco de Angola e Metrópole (BAM), acabando por se ver envolvida no denominado "Processo Angola e Metrópole", que consistiu na colocação indevida de notas em circulação e que envolveu o burlão Artur Virgílio Alves Reis (sócio maioritário da firma Alves Reis, Lda.) e os seus cúmplices. Com o processo de liquidação do banco, a sociedade viu os seus bens arrolados, tendo conseguido chegar a acordo com a Comissão Liquidatária do BAM, afim de lhe serem restituídos os bens arrolados. Por escritura de 18 de Junho de 1930, a firma foi dissolvida.

História custodial e arquivística

Documentação proveniente do denominado "Processo Angola e Metrópole", que envolveu o Banco de Angola e Metrópole, o burlão Artur Virgílio Alves Reis e os seus cúmplices. Por força dos processos cível e crime movidos contra os vários intervenientes, e a consequente liquidação do Banco de Angola e Metrópole, a documentação do banco e das diversas empresas detidas e geridas por Alves Reis foi arrolada como matéria de prova. Pela extinção da Comissão Liquidatária, e a promulgação do Decreto nº 20201, de 12 de Agosto de 1931, todas as operações e demais situações pendentes de liquidação foram transferidas para o Banco de Portugal, passando a documentação do Banco de Angola e Metrópole, das empresas satélites deste e a documentação produzida pela Comissão Liquidatária a integrar o espólio documental do Banco de Portugal.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Incorporação

Sistema de organização

Cronológico

Idioma e escrita

Português

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

PT/BP/AREIS - Alves Reis, Lda.; PT/BP/BAM - Banco de Angola e Metrópole